Notícias de jornal que narram atos violentos contra mascotes geram mais comoção que as que envolvem seres humanos adultos
Um artigo científico acaba de confirmar o que todo mundo já sabia: na média, humanos gostam mais de cães que de outras pessoas. Principalmente se o bichinho for um filhote de olhos bem grandes.
Psicólogos da Northeastern Universtity, em Boston, nos EUA, distribuíram quatro notícias falsas, supostamente publicadas no Boston Globe, a 256 estudantes de graduação voluntários. Os relatos tinham protagonistas diferentes: um adulto na faixa dos 30, um bebê de um ano, um cãozinho recém-nascido e um cachorro mais velho, com seis anos de idade. Todos eram encontrados gravemente feridos após uma sessão de espancamento com um bastão de beisebol. Leia um trecho: “De acordo com as testemunhas presentes no local, um ataque particularmente cruel envolveu um filhote de um ano de idade que foi golpeado com um taco de beisebol por um atacante desconhecido. Chegando ao local do crime alguns minutos após o ataque, um policial encontrou a vítima com uma perna quebrada, lacerações múltiplas e inconsciente. Ninguém foi preso.”
Após a leitura, os participantes eram orientados a indicar, de acordo com uma escala, o grau de empatia que sentiram por cada uma das vítimas. Resultado? O bebê humano, o bebê canino e o cão adulto despertaram todos mais piedade que o humano adulto – e a comoção foi maior entre mulheres que entre homens.
A explicação é simples: a violência parece menos justificável quando a vítima é um ser indefeso, como um bebê ou o cachorro. Mesmo que o adulto não pudesse ter se defendido na situação narrada, nós ainda o encaramos como um ser consciente e autônomo, que (pelo menos em teoria) teria mais chances de se defender.
Segundo os próprios autores, a inspiração para a pesquisa veio após um caso real, ocorrido no estado norte-americano do Arizona em 2014. Um garoto de quatro anos foi atacado violentamente por um cão de grande porte, e precisou passar por delicadas cirurgias de reconstrução facial. Uma campanha para ajudá-lo alcançou cerca de 500 seguidores no Facebook. Já uma página criada por ativistas para evitar que o cão responsável pelo ataque fosse sacrificado alcançou 40 mil pessoas em pouco mais de uma semana.
Dito isso, é sempre bom lembrar que, na média, o ser humano não tem um bom histórico de relações com os animais. Na conclusão, os pesquisadores afirmam que a descoberta servirá justamente para criar campanhas de prevenção contra maus-tratos mais eficientes – que comovam usando filhotes simpáticos em vez de cenas de agressão apelativas. “Ao enfatizar a vulnerabilidade, em vez de focar na exposição à violência e agressão, programas inovadores podem revolucionar a prevenção de casos de abuso de animais.” Testes futuros terão as raças de cachorro especificadas e envolverão animais de outras espécies.
Matéria originalmente publicada no portal UOL, contendo entrevista com a fundadora da Ethos Animal, Helena Truksa
por Patrícia Guimarães – Colaboração para o UOL, em São Paulo
Tratar pet como filho pode fazer mal para ele?
Você chama seu animal de estimação de filho? Ok, ninguém está aqui para te julgar. O problema não é deixá-lo dormir na cama ou assistir à TV com você. É quando o amor pelo bichinho se transforma em humanização, a tentativa de encaixar seu comportamento em padrões humanos e deixar sua rotina 100% a serviço do dono. Isso, segundo os especialistas, pode ser nocivo para o animal.
Medo, ansiedade e alterações de comportamento são as consequências mais comuns do antropomorfismo (atribuir ao animal características e sentimentos humanos). “Animais têm alta sociabilidade e são considerados agregados, mas esquecemos isso”, diz a médica veterinária Ceres Berger Faraco, doutora em psicologia e coordenadora do departamento de veterinária da UniRitter. “Achamos que a convivência com a pessoa, que muitas vezes é restrita ao período da noite, é suficiente para suprir as demandas dele. E não é.”
Carinho ancestral
Claro que querer a companhia de um animal de estimação e tratá-lo como membro da família é normal; é até parte da condição humana. “No caso especial de cães, essa relação vai ainda mais longe, pois ao longo de milhares de anos de coevolução, os cães vem se tornando cada vez mais hábeis em ‘ler’ e compreender nossas intenções comunicativas, por meio de expressões corporal, facial, gestual e mesmo assimilando palavras dentro de contextos. É uma ligação mais que especial”, afirma a bióloga especialista em comportamento animal e fundadora da Ethos Animal, Helena Truksa.
Lembrando que cães e gatos têm comportamentos muito diferentes que mudam a rotina da casa. “Por exemplo: o gato mantém o comportamento de caça, de ir atrás de alguma fêmea, de buscar algo para comer. O cão tem o forte comportamento de correr, de farejar, de caçar. São comportamentos naturais mantidos apesar da domesticação, e, quando eles não conseguem expressar esses traços naturais, começa a existir um déficit de bem-estar”, explica a médica veterinária e mestre em comportamento animal pelo Instituto de Psicologia da USP, além de graduanda em psicologia pela PUC-SP e fundadora da Pet Anjo, Carolina Rocha.
Em que casos os humanizamos
Muitos dos comportamentos adotados quando passamos a considerar o animal um membro central na família não geram grandes problemas para eles. Preocupante é, por exemplo, trocar as atividades do bichinho por outras que fazem bem para o humano, mas não visam o bem-estar do animal. “Um exemplo é, em vez de deixa-lo passear na rua ou no parque, levá-lo em um carrinho. Se estamos falando de um cachorro idoso, que não consegue andar, ótimo! Superrecomendado! Mas, fora isso, não tem nenhuma necessidade de privar o animal de apresentar o comportamento natural. Essa privação pode gerar consequências para a saúde, como alterações locomotoras e obesidade, que é um dos grandes problemas hoje”, explica Rocha.
Os excessos de banhos, idas ao pet shop e perfuminhos também não são recomendados. “Um dos problemas que podem surgir são as irritações de pele; a pele ressecada. Ou, ao pentear, podem ser gerados microtraumas no couro do animal. Isso do ponto de vista orgânico. Já do ponto de vista psíquico, temos que considerar que esses não são hábitos da natureza deles. Os gatos, por exemplo, fazem auto-higiene. Eles têm uma língua mais áspera e são preparados para isso”, lembra Faraco.
Outro hábito a ser abandonado é o de dar bronca quando o pet faz algo que não nos agrada, como xixi fora do lugar. “Punição de qualquer natureza não ensina efetivamente nada a nenhum ser. Ela apenas pode bloquear temporariamente determinados comportamentos, o que não indica que aprendeu a ter outra conduta. Educar é mostrar o caminho, ensinar como fazer em vez de se preocupar com o que não fazer. E é por esse e outros motivos que os métodos atuais e cientificamente embasados de educação e treinamento de animais (e também de humanos) se utilizam basicamente de motivação e recompensas, nunca empregando punição física ou psicológica”, afirma Truksa.
Compromisso emocional
Especialistas recomendam um processo de conscientização antes da adoção de um animal. “A pessoa deve se preparar para saber as características daquele bicho. Muitas pessoas têm gatos que vivem em ambientes empobrecidos. Gatos precisam se esconder, precisam de locais altos… Por isso, na maioria das vezes, estão obesos”, alerta Faraco. E critica: “Muitas pessoas estão pensando apenas no que funciona para elas”.
Para celebrar o lançamento do bombástico sistema de áudio em casa de alta potência GTK-XB7 a Sony juntou-se à especialista em inteligência animal, a Dra. Dr Anna Wilkinson, para levar a cabo um estudo sobre as preferências musicais dos cães.
O estudo intitulado “As Preferências Musicais dos Cães Domésticos” da Sony revelou que um ritmo e uma batida mais acelerados têm maiores probabilidades de deixar os cães de cauda a abanar do que relaxantes concertos de música clássica, com 62% dos cães a preferir os êxitos discográficos a sinfonias clássicas.
A reprodução de um vídeo complementar permitiu visualizar o som através das reações dos animais ao estrondoso êxito de música de dança eletrónica “Animals”, da autoria de Martin Garrix, no qual alguns amigos peludos aparecem a “festejar” junto ao sistema de áudio “one box” de alta potência, GTK-XB7, que combina a tecnologia EXTRA BASS™ exclusiva da Sony com as luzes vibrantes da coluna.
A Sony, em parceria com a especialista em cognição animal, a Dra. Anna Wilkinson, avaliou as preferências musicais dos cães domésticos e apurou que preferem os mais recentes sucessos musicais do que música clássica
O vídeo intitulado “Party Animals” mostra desde o nariz de um coelho a enrugar-se ao ritmo dos baixos, cachorrinhos de pelo longo a divertirem-se ao ritmo da música e até gatos em saltos sincronizados na pista de dança.
O sistema de áudio “one box” de alta potência oferece aos apaixonados pela música um som de fazer estremecer a alma, bem como os graves mais potentes para as melhores festas em casa.
Para marcar o lançamento do sistema de áudio “one box” de alta potência GTK-XB7 ideal para festas, a Sony desenvolveu o estudo “As Preferências Musicais dos Cães Domésticos” – um estudo científico que investiga as preferências musicais dos cães domésticos e que revelou que estes preferem os êxitos musicais mais ritmados a concertos de música clássica.
Para acompanhar o estudo, a Sony desenvolveu também um vídeo e uma experiência sonora com curadoria da inovadora empresa de produção Unit 9. No vídeo “Party Animals”, o som é visualizado através das reações dos animais, com a ajuda do novo sistema de áudio “one-box” de alta potência GTK-XB7 ao ritmo do inovador êxito de música eletrónica “Animals”.
Capaz de por todos a mexer, o bombástico GTK-XB7 integra a tecnologia EXTRA BASS exclusiva da Sony, que utiliza a tecnologia DSP para garantir que a música soa e parece ainda mais potente, com notas graves profundas e incisivas que caraterizam a música eletrónica de dança da atualidade. Além disso, o GTK-XB7 dispõe de iluminação multicolor de 3 vias – luzes de linha, flashes intermitentes e luzes das colunas – em sincronização com a música, transportando a sensação de festival para qualquer festa.
O estudo – os cães preferem Beyoncé a Beethoven
Sabendo que as pessoas desfrutam mais da música junto dos seus entes queridos, a Sony resolveu descobrir que tipo de música o melhor amigo do Homem prefere ouvir – relaxantes concertos de música clássica ou êxitos de música de dança mais ritmados.
Em parceria com a especialista em cognição animal, a Dra. Anna Wilkinson, membro da Associação para o Estudo do Comportamento animal (ASAB – Association for the Study of Animal Behaviour), e a estudante de doutoramento Natalia Albuquerque, a Sony desenvolveu o estudo “As Preferências Musicais dos Cães Domésticos”. A ASAB é uma sociedade europeia que se dedica ao estudo do comportamento dos animais.
O estudo indicou existir uma forte preferência pelas músicas mais populares em detrimento da música clássica mais conhecida, com 62% dos cães a escolherem ouvir espontaneamente música moderna, comparativamente com apenas 38% dos cães a preferirem música clássica.
Quando confrontados com 10 opções de escolha entre os dois géneros musicais na tabela de preferências, os cães preferiram significativamente as músicas mais modernas, com um número mais elevado de cães a passar mais tempo junto da coluna que reproduzia música moderna mais ritmada do que junto da coluna que reproduzia música clássica, sugerindo a sua preferências pelas músicas de ritmo mais acelerado e com mais batidas.
Foram utilizados dois sistemas de áudio GTK-XB7 da Sony durante a experiência para reproduzir música moderna e música clássica para os cães, tendo as suas reações sido documentadas e comparadas.
A música foi reproduzida a partir de ambas as colunas, uma faixa em cada coluna; as músicas foram apresentadas aos pares e a colocação da coluna, bem como a ordem das combinações musicais foram aleatórias de forma a garantir resultados imparciais. Os estímulos incluíram cinco famosas músicas clássicas de compositores como Mozart e Pachelbel, bem como cinco músicas de artistas populares, desde Elvis Presley e Martin Garrix até Justin Bieber e Beyoncé.
Analisando os resultados, a Dra. Anna Wilkinson declarou: “Este estudo demonstra que existem diferenças interessantes nas preferências entre a música popular e a música clássica. Quando confrontados com uma seleção de 10 músicas de ambos os géneros musicais, os cães elegeram constantemente o sistema de áudio GTK-XB7 da Sony que reproduzia música popular em detrimento do sistema que reproduzia música clássica.”
O vídeo – “Party Animals”
Em 2015, a ciência da Cimática foi colocada à prova e, este ano, a Sony leva as experiências sonoras científicas para o próximo nível, juntando o sistema de áudio “one box” de alta potência GTK-XB7 a animais domésticos para avaliar as suas reações à música.
Para dar vida ao GTK-XB7 e a este estudo, a Sony colaborou com a Unit 9, bem como com especialistas em comportamento animal e um veterinário no local para criar um vídeo representativo das dimensões e do âmbito de uma festa com o GTK-XB7 através do contraste com uma série de animais domésticos.
O vídeo retrata gatos, cães e coelhos em espetaculares imagens de 1000 fps (frames por segundo) em câmara super lenta à medida que estes reagem à música reproduzida, destacando cada funcionalidade do produto através de uma série de “cenários”.
Os jatos de ar recriam a impressionante pressão do som do sistema GTK-XB7, enquanto a iluminação do ambiente combina com os LED e flashes multicolores da coluna. Um dos destaques deste vídeo é a ênfase dado à tecnologia EXTRA BASS™ através de um gato persa que repousa tranquilamente sobre a coluna à medida que esta vibra ao ritmo da música num subwoofer exposto.
O potencial festivo da coluna é ainda destacado numa cena em que animais secos e molhados, incluindo cães da raça Basset Hound, Puli, Chow-Chow, gatos persas e coelhos dançam e sacodem-se ao ritmo da música.
Alberto Ayala, Diretor de Vídeo e Som na Sony Europe, afirmou sobre o vídeo: “O XB7 tem tudo a ver com diversão; a portabilidade, a pressão do som, a iluminação e a tecnologia EXTRA BASS™ significam que é possível desfrutar de uma festa de classe superior onde desejarmos. Para marcar o lançamento das novas colunas de elevada potência queríamos elevar a diversão para novos patamares – e poderá haver algo melhor do que convidar os nossos amigos de quatro patas para participar das festividades?!”
As mais diversas cidades do País continuam crescendo em um ritmo frenético e, cada vez mais, os prédios se tornam um local de vida apropriado para quem busca segurança e conforto. Mas, por contarem com espaços bem menores que os disponíveis em casas (na maioria das vezes), os apartamentos acabam impondo algumas condições especiais para quem ama os animais e deseja ter um bichinho de estimação em seu lar.
Isso não quer dizer, no entanto, que não seja possível ter um pet bem cuidado e com saúde dentro desse tipo de ambiente. Muitas raças de pequeno porte conseguem se adaptar e viver bem em espaços pequenos, contanto que algumas regras específicas sejam levadas em conta.
Em primeiro lugar, antes de levar um pet para casa, é preciso ter a certeza de que terá tempo e recursos suficientes para cuidar bem e dar a atenção necessária para o bicho, certificando-se de que haverá tempo para passear, dar carinho, atenção e todo tipo de cuidado que um cão necessita – e isso vale tanto para as pessoas que moram em prédios como para as que vivem em casas.
Feito isso, é hora de pensar na raça mais adequada para viver em espaços menores – levando em conta o nível de energia e atenção que o animal precisa. Nomes queridos e populares como Shih-Tzu, Maltês, Spitz Alemão, Poodle, Schnauzer, Pug, Chihuahua, Yorkshire, West Highland White Terrier, Pinscher e Lhasa Apso podem ser boas opções para se ter em apartamentos.
Entretanto, os donos dos pets devem sempre reservar algum tempo para passear com o animal, mantendo sua saúde por meio do gasto de energia, e buscar informações sobre a raça escolhida, descobrindo a que tipo de particularidades ficar atento. Isso porque muitas destas raças podem se tornar depressivas por passar longos períodos sozinhas e, nestes casos, é preciso tomar medidas para contornar a situação.
Além disso, é necessário analisar o tipo de temperamento da raça escolhida, já que muitas delas podem ser bastante protetoras e territoriais e, nestes casos, os latidos provavelmente serão constantes. Portanto, é preciso ter em mente que, além dos custos básicos com visitas ao veterinário, cuidados com higiene e alimentação, o cãozinho também pode exigir gastos com adestradores – já que os latidos podem incomodar os vizinhos – e todo esse conjunto de fatores deve ser levado em consideração.
Os donos saíram rapidamente para visitar uma galeria de arte
O casal britânico Graham e Fiona Haddow resolveu fazer uma parada rápida em uma galeria de arte, e deixou sua cadela Fern, da raça Boxer, dentro do carro.
Passados 20 minutos quando retornaram ao carro, eles pensaram que uma tragédia havia acontecido por encontrarem uma pequena multidão cercando o veículo. Ao se aproximar, viram que todas as pessoas estavam na verdade rindo e filmando o momento.
Infeliz por ter sido deixada no carro, Fern passou para o banco do motorista, sentou com muito estilo, e buzinou. Um jovem presente contou a Graham Haddow que Fern já estava buzinando há 15 minutos, sem parar.
Fiona Haddow disse “É como se ela estivesse dizendo: “Onde vocês estiveram? Eu estou esperando”. Ela é uma diva, só que um pouco de atenção.”
Assista o vídeo de Fern buzinando:
Lembrete: Sugerimos que nunca deixem seus cães sozinhos no carro.
Finalmente o pensamento canino será traduzido em linguagem facilmente compreensível aos humanos? Estamos diante de um filme de ficção científica ou será a realidade da tecnologia e da ciência do século 21?
O que se sabe é que os protótipos estão sendo desenvolvidos e parece haver uma grande possibilidade de se tornar acessível aos donos de cães por todo o mundo.
Muitos sonham com o dia em que os animais vão poder falar com seus donos. Se depender de um grupo de cientistas escandinavos, essa fantasia pode se tornar realidade. A equipe está desenvolvendo um fone de ouvido capaz de traduzir o pensamento canino para a fala humana.
A Sociedade Nórdica para Invenção e Descobrimento está aperfeiçoando um modelo do No More Woof (algo como ‘adeus latido’, em tradução livre). O dispositivo será capaz de escanear padrões cerebrais caninos e traduzir seus pensamentos para a fala humana usando frases curtas por meio de um alto-falante.
Frases como “estou com fome”, “estou entediado” ou “estou curioso para saber quem está na porta” serão programadas com antecedência para o aparelho e então transmitidas pelo alto-falante .
O dispositivo usará uma combinação de sensoriamento por eletroencefalografia, microinformática e um software especial que fará a conexão entre o cérebro e o aparelho.
O No More Woof pretende iniciar uma nova era da comunicação entre humanos e cães ou até animais em geral. O software também deve ter diferentes vozes para que o dono possa selecionar a que mais combina com seu pet.
O dispositivo é semelhante à coleira usada pelo cachorro Dug no filme Up! Altas Aventuras, de 2009. Na animação, o cãozinho também era capaz de se comunicar com os humanos. O fone de ouvido vai usar sensores para detectar sinais elétricos no cérebro dos cães e, em seguida, analisá-los para determinar se representam sonolência, fome, raiva ou tédio.
Muitas pesquisas ainda serão feitas antes de vermos o No More Woof no mercado. Entretanto, já existem versões disponíveis para pré-venda no site IndieGogo.
Por enquanto, o preço para saber o que se passa pela cabeça do seu cão varia entre R$ 700 e R$ 2.815. Muitos sonham com o dia em que os animais vão poder falar com seus donos. Se depender de um grupo de cientistas escandinavos, essa fantasia pode se tornar realidade. A equipe está desenvolvendo um fone de ouvido capaz de traduzir pensamentos caninos para a fala humana.
Correr o tempo todo atrás do rabo, perseguir sombras, roer as próprias patas por horas e horas, todos os dias. Os cães também sofrem do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), e um novo estudo ajuda a explicar por quê.
Os pesquisadores se concentraram em quatro genes ligados ao TOC em cães. Se os mesmos genes forem defeituosos em humanos – e há indícios de que isso acontece – esta linha de pesquisa poderia ajudar os cientistas a desenvolver drogas melhores para combater um distúrbio de difícil tratamento.
“Isso é muito animador porque as doenças psiquiátricas costumam ser hereditárias, e encontrar genes associados a elas é muito difícil”, afirma Elinor Karlsson, bióloga computacional do Instituto Broad da Universidade Harvard.
Os antidepressivos disponíveis para tratar o TOC em cães ou humanos só trazem benefícios a cerca de 50% dos pacientes, e ainda podem causar efeitos colaterais indesejados, acrescenta a pesquisadora.
“Podemos usar a genética para identificar quais vias neuronais são responsáveis por essas doenças? Podemos projetar drogas com uma atuação mais específica sobre essas vias”?, questiona. “Qualquer coisa que possamos usar para detectar exatamente o que há de errado será um grande avanço no tratamento dessas doenças”.
Em vez de lavar as mãos ou acumular objetos, os cães com TOC podem roer cobertores ou correr atrás do próprio rabo mais do que o normal. Muitas vezes, seus donos não conseguem distrair os animais de seus comportamentos obsessivos.
Algumas raças apresentam uma incidência particularmente alta de TOC em cães, sobretudo os dobermans. Como os cães são geneticamente mais simples que os seres humanos, Karlsson e seus colegas analisaram essa raça para estudar os genes associados ao TOC em cães.
Inicialmente, a equipe sequenciou e comparou grande parte do genoma de 90 dobermans com TOC com o de 60 dobermans saudáveis.
Eles procuraram regiões que pareciam ser diferentes em cães doentes e saudáveis, e genes que pareciam ser os mesmos nos dobermans, mas que diferiam em outras raças.
Ao analisar várias áreas suspeitas do genoma, os pesquisadores compararam os genes suspeitos dos dobermans com os genes de uma amostra de bull terriers, pastores de Shetland e pastores alemães, três raças que também apresentam alta incidência de TOC.
Essas análises detectaram quatro genes com uma elevada taxa de mutações em cães com comportamentos obsessivos-compulsivos, informou a equipe na edição deste domingo da revista Genome Biology. Os pesquisadores também encontraram mutações ligadas ao TOC em um pequeno segmento do genoma, bastante afastado de qualquer gene ligado à regulação de genes associados à doença.
Os genes analisados desempenham funções em vias neuronais associadas ao TOC humano, afirma Karlsson, sugerindo que os cães poderiam fornecer um modelo útil para o desenvolvimento de tratamentos melhores para humanos.
“O novo estudo é um grande avanço na resolução do mistério do TOC”, declara Janice Kloer- Matznick, pesquisadora comportamental que estuda a origem dos cães, em Central Point, Oregon. “Mas ainda há um longo caminho para uma compreensão profunda dos mecanismos da doença”.
“Há outras coisas que precisamos descobrir, como comportamentos anormais associados à interação dos alelos. Não existem evidências incontestáveis”, acrescenta. “Isso é muito ruim , pois dificulta a criação de um teste genético simples, que os criadores poderiam usar para selecionar os filhotes e evitar o cruzamento de portadores da doença”.
Provavelmente já lhe aconteceu ver o seu cão descansado a dormir e, de repente, começar a latir ou a ganir e as suas pernas começarem a tremer… Será que ele estava sonhando?
Muitos cientistas dizem haver provas para apoiar esta ideia de que os cães sonham, realmente. Durante várias pesquisas, os cientistas através de um Eletroencefalograma (EEG) observaram as ondas cerebrais dos cães enquanto dormiam, e acabaram por descobrir que quando se tratam de padrões de sono e atividade das ondas cerebrais, os cães são similares aos seres humanos.
Tal como nós, os cães entram num estágio de sono profundo durante o qual a respiração se torna irregular, acompanhada por movimentos rápidos dos olhos (REM). É durante o sono REM que ocorre o sonho e, muitas vezes, movimentos involuntários ocorrem tais como: movimentação das pernas como se estivessem a correr; respiração ofegante; ganidos, prender a respiração por breves períodos, entre muitos outros movimentos e/ou sons que possa ter achado estranhos.
Nem todos os cães reagem da mesma forma ao sonho. Várias pesquisas dizem que os cães de pequeno porte podem sonhar em cada 10 minutos, enquanto um cão de grande porte, um Golden Retrevier, por exemplo, pode só sonhar a cada 90 minutos. Outro fator importante é que os cachorros têm mais tendência para experienciar o sonho, o que acontece, muito provavelmente, por estarem em constante processamento de novas informações e novas experiências a cada dia que passa.
E afinal, sobre o que sonham os cães? Como nunca tivemos o prazer de saber pelos próprios que sonhos tiveram, só nos resta “adivinhar”. O mais provável é que os cães sonhem da mesma forma que os seres humanos, ou seja, revivam as atividades do seu dia-a-dia, como perseguir outros animais, brincar ou comer.
E se alguma vez tiver vontade de acordar o seu cão enquanto ele estiver dormindo e provavelmente sonhando, tente resistir: não o acorde. É que tal como os seres humanos, os cães também precisam de um sono sem interrupções para ter uma atividade mental saudável.
Os seres humanos e os cães mantêm uma relação estreita há centenas de anos, e os cachorros sempre foram considerados os melhores amigos do homem. Companheiros, guardiões, carinhosos, fiéis e muito expressivos, os cães têm demonstrado seu valor e conquistaram o coração de muitas pessoas.
O comportamento dos cachorros nos faz perguntar como eles percebem o mundo à sua volta e sua relação com os donos, além de nos maravilhar com a forma de expressar suas emoções com o rosto e os movimento da cauda. Mas eles se parecem com os seres humanos? De que forma?
Um estudo realizado por Gregory Berns, professor de neuroeconomia da Universidade de Emory, revelou como o cérebro dos cães funciona – e, o que é mais curioso, quais são suas semelhanças com o cérebro humano. Sua conclusão: “Os cães também são pessoas”.
Para realizar o estudo, Gregory começou a treinar sua cadela, Callie, com o treinador de cães Mark Spivak. Eles a ensinaram a entrar sozinha em um aparelho de ressonância magnética, que escaneou o cérebro do animal e registrou as reações a diferentes estímulos. Também a ensinaram a ficar quieta durante o procedimento e a tolerar os tampões de ouvido que a protegiam do ruído alto produzido pela máquina. Quando os testes de tentativa e erro alcançaram um nível satisfatório com Callie, Spivak e Berns treinaram uma dúzia de cães para se tornarem objetos de estudo da pesquisa.
A participação no estudo foi voluntária, e os proprietários tiveram que assinar um termo de autorização, concordando que seu cão poderia deixar o estudo quando desejasse. Os animais não foram sedados ou amarrados para que pudessem sair da máquina a qualquer momento.
O resultado mais surpreendente da pesquisa detectou semelhanças significativas entre os seres humanos e os cães em relação à estrutura e ao funcionamento de uma das principais regiões do cérebro: o núcleo caudado . É uma região rica em receptores de dopamina e, nos humanos, cumpre a função de antecipar coisas agradáveis, como comida, amor e até mesmo dinheiro. Nos cães, o estudo demonstrou que:
1 . Assim como nos seres humanos, o núcleo caudado aumenta as reações ligadas a movimentos que indicam alimento.
2. Os odores familiares se apresentam como um estímulo que ativa essa região do cérebro, também de forma similar a uma função do cérebro humano.
Em outras palavras, tanto o cérebro humano como o canino são ativados por estímulos similares e que estão associados a emoções positivas. Bernes declarou ao New York Times que os neurocientistas chamam esse processo de “homologia funcional”, um grande indício da existência de emoções caninas “humanas”.
O pesquisador concluiu que “a capacidade de experimentar emoções positivas, como o amor e o apego, significa que os cães têm um nível de sensibilidade comparável ao de uma criança humana”, e portanto, deveríamos mudar nossa forma de interagir com eles.
A lealdade de um cão está causando comoção na web. Em fotos e vídeo já curtidos, compartilhados e comentados por milhares de pessoas, o bicho aparece cuidando do corpo do amigo, que havia sido atropelado em uma movimentada via na cidade de Yinchuan, na China.
O cachorro enfrentou temperaturas de até -13ºC para permanecer deitado sobre o amigo morto, na tentativa de aquecê-lo e protegê-lo de um novo atropelamento.
Quando o dia amanheceu, um morador da região colocou um banquinho para sinalizar aos motoristas a presença e evitar a passagem de carros na faixa da avenida onde estavam os animais.
Mais tarde, trabalhadores de um restaurante local retiraram o corpo do cão morto da via e o enterraram em um parque nas proximidades.
Imagens do cão protegendo o amigo foram registradas por pedestres: