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Autor: Helena Truksa

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Diferenças entre Adestramento e Terapia Comportamental para Cães

Não são raras as vezes em que um cliente nos telefona perguntando pelo serviço de adestramento, quando na realidade o que ele precisa mesmo é da Terapia Comportamental para seu cão. Existem diferenças entre adestramento e terapia comportamental?

Ainda nos dias de hoje, em pleno século XXI, ainda existem muitas pessoas que acabam por confundir adestramento com a terapia, simplesmente por pura e simples falta de conhecimento e divulgação através dos meios de comunicação.

São inúmeras reclamações que vão desde latidos em demasia até comportamentos compulsivos como giros, lambeduras, passando por agressividade, entre outros.

Nenhum destes “problemas” citados acima se resolve com adestramento.

Mas afinal, qual a diferença???

No adestramento são ensinados COMANDOS ao cão, que no módulo básico são: “junto”, “senta”, “fica”, “deita” e “aqui”, podendo haver combinações dos mesmos.

Comando nenhum resolve problemas de comportamento.

Comandos de adestramento são úteis – e muito – quando utilizados de maneira apropriada no dia-a-dia durante o manejo do cão, como FERRAMENTAL de lida: o cão pode se sentar sob comando para aguardar que você termine de arrumar sua cama, por exemplo, sem atrapalhar seu trabalho.

Todo cão se beneficia com adestramento. Mas nem todo cão se beneficia APENAS com adestramento – caso dos animais com distúrbios comportamentais moderados a graves, sendo necessário aplicar procedimentos psicológicos.

Assim, seu cachorro pode saber sentar, deitar, ficar, dar a pata, fingir-se de morto…. Mas…. ainda assim mostrar-se agressivo com outros animais e/ou pessoas, latir demais, lamber excessivamente partes do próprio corpo até arrancar os pelos e machucar a pele, provocando sangramento!

Se os comandos não forem utilizados durante todos os momentos de convívio com o animal, certamente ele obedeceráComandos de Adestramento de cães BEM apenas ao adestrador, atenderá mais ou menos aos tutores / responsáveis / proprietários / donos e o relacionamento dele com estes estará prejudicado pela falta de interação adequada.

Mas como interagir adequadamente com o cão em casa? Os exercícios de adestramento não são suficientes para deixá-lo  emocionalmente e psicologicamente equilibrado?

O fato é que só haverá equilíbrio e harmonia no convívio diário com o cão em casa se as pessoas aprenderem a ler os sinais comunicativos típicos da espécie canina, interpretá-los adequadamente e se comunicarem com eles utilizando uma linguagem clara e objetiva – o que inclui postura corporal, gestual e tom de voz adequados a cada caso.

Conclui-se que os comandos de adestramento são benéficos, mas não totalmente indispensáveis quando se quer ter um animal equilibrado em casa.

Quando os problemas e desequilíbrio emocional e psicológico-comportamental já se instalaram, a Terapia Comportamental é indicada: o profissional terapeuta – especialista em comportamento animal – realiza as sessões em domicílio, aplicando procedimentos específicos para cada caso em particular – contracondicionamento, dessensibilização, entre outros –  ajudando a reabilitar o cão e ensinando as pessoas da casa a maneira mais adequada de se comunicar com o cão de uma forma eficaz e eficiente.

Agora que você já sabe as diferenças básicas entre os dois tipos de serviço, qual você vai escolher para o seu cão?

  

por Helena Truksa,

Bióloga e Especialista em Comportamento Animal 

Reporter Record – Abandono de Animais

Entrevista cedida por Helena Truksa, da Ethos, ao programa Reporter Record

Pauta: Abandono de Animais – Set / 2012

Reporter Record Abandono de Animais

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Observação: a participação de Helena Truksa não se limita apenas a breve aparição em vídeo. A maioria das informações narradas pelo apresentador do programa foram fornecidas por ela à equipe da Rede Record durante a entrevista.

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Seu cão está ficando idoso? Leve-o para caminhar e evite ao máximo a Síndrome de Disfunção Cognitiva em Cães (SDC)!

Seu cão está ficando idoso? Leve-o para caminhar e evite ao máximo a Síndrome de Disfunção Cognitiva em Cães (SDC)!

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Ninguém sabe exatamente por quais motivos cães – e pessoas – vão perdendo suas capacidades mentais conforme ficam mais velhos. Mas sejam eles quais forem, o fato é que o cérebro e o sistema nervoso dos cães (e os nossos!) mudam drasticamente conforme eles envelhecem.

Cães mais velhos possuem cérebros mais leves do que cães jovens. A mudança é bastante significativa e o cérebro mais velho pode terminar até 25% mais leve! É importante notar que esta mudança não deve-se necessariamente à morte de células cerebrais. Na verdade, em grande parte é a perda das conexões que já não são mais feitas entre as células que reduz o tamanho e o peso do cérebro! Nossos peludos começam a entrar na “terceira idade” em torno dos sete anos de vida.

O equivalente canino ao mal de Alzheimer que acomete humanos é chamado de Síndrome de Disfunção Cognitiva em Cães (SDC).

Sintomas

Se seu cão sofrer deste mal, você possivelmente notará que ele está apresentando mudanças de comportamento que geralmente incluem: esquecimento (esquecer o treino do banheiro, pode não responder mais ao próprio nome etc.), desorientaçãonão reconhecer membros da família, sono alterado (passar noites acordado, inclusive podendo latir sem razão e controle e dormir em excesso durante o dia), não responder mais a comandos, e outros lapsos no comportamento habitual. A doença é bastante comum e, com base em dados estatísticos disponíveis, é possível sugerir que cerca de 25% dos cães com mais de dez anos de idade apresentem ao menos um dos sintomas associados ao envelhecimento cerebral. Em cães com mais de 15 anos de idade, mais de 60% são afetados de alguma maneira.
Pesquisas recentes têm mostrado que um dos fatores mais significativos para evitar o declínio das capacidades mentais é manter a mente ocupada e desafiada. Uma pesquisa da Universidade Milgram, de Toronto, demonstrou que ao manter cães idosos mentalmente ativos e estimulados, a deteriorização mental observada em novos aprendizados e na falta de capacidade para solucionar problemas foi grandemente reduzida ou até revertida!

Prevenção

E adivinhem quem figura como campeão na prevenção das perdas das funções mentais? O exercício físico! Estudos realizados com idosos humanos revelam que caminhar com regularidade protege o cérebro e também aumenta a capacidade de aprendizado, a concentração e o raciocínio abstrato em pessoas que caminham pelo menos 20 minutos por dia. Caminhadas parecem ser especialmente benéficas para nossos cérebros – de humanos e caninos – porque aumentam a circulação de oxigênio e de glicose que alcançam o cérebro. Ao caminhar, cães e pessoas, literalmente oxigenam o cérebro. Estudos mostram que em resposta ao exercício físico, as veias cerebrais podem aumentar, mesmo em animais de meia-idade sedentários até então.
Embora existam mais pesquisas com idosos humanos neste área do que com cães idosos, o time de pesquisadores da Universidade de Toronto vem replicando várias descobertas com cães. E não há razões para esperar que o sistema nervoso dos cachorros responda de maneira diferente ao de outros mamíferos testados até então (humanos e ratos).
Também é importante manter seu cão curioso e estimulado, para isso você pode:
  • variar o percurso das caminhadas e dos passeios
  • apresentá-lo a novos estímulos e
  • criar rotinas de exercícios que envolvam comandos.
Quem sempre manda o cão sentar antes de ganhar a comida, não o estimula. Ensine vários comandos diferentes e simples para seu amigo peludo e cada dia peça a ele que faça uns dois diferentes antes de ganhar o que quer que seja (sair para passear, comida, carinho, o direito de subir na cama ou no sofá etc.).

Se você tem um cão caminhando para a terceira idade ou se já tem um idosinho que começou a mostrar sintomas da Síndrome de Disfunção Cognitiva em Cães (SDC), uma maneira simples e eficiente de desacelerar o processo de deteriorização do cérebro do seu melhor amigo de patas, e talvez até de diminuir os efeitos totais de envelhecimento, é levá-lo para passear! Quanto mais frequentes e longas as caminhadas, mais lento ocorrerá o declínio mental que acontece com o avançar dos anos. E como os estudos têm demonstrado, você e seu cérebro também ficarão mais protegidos e jovens!

 

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Dobermann protege bebê

American Pit Bull Terrier

Projeto propõe criminalizar condução irresponsável de cães como Pit Bull

Projeto propõe criminalizar condução irresponsável de cães como Pit Bull

Do Portal AZ em Brasília
Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei de autoria do deputado federal Osmar Júnior (PCdoB) que tipifica a conduta do responsável por cão perigoso que exponha a perigo a vida ou a integridade de terceiros, comparando tais irresponsáveis a  ‘portadores de armas ambulantes’.
Cão Pit Bull com focinheira - Psicologia Animal Adestramento
Cão Pit Bull utilizando focinheira: o equipamento é obrigatório na condução de cães desta e de outras raças em vias públicas.

Dessa forma o decreto de lei nº 2.848, de 1940, passaria a vigorar acrescido do artigo 132A. “Deixar em liberdade, confiar à guarda de pessoa inexperiente, abandonar, transportar ou conduzir cão perigoso de modo a expor a perigo a vida ou a integridade física de terceiros acarreta “detenção de dois a quatro anos de prisão, se o fato não constituir crime mais grave”.

O parágrafo único do artigo considera cão perigoso “aquele assim especificado em lei ou relacionado em listas periodicamente atualizadas pelo Poder Executivo da União, bem como os produtos de cruzamento em que um dos genitores conste de tais listas.” É o caso dos Pit Bull.

Pit Bull é um termo genérico que se refere a um conjunto de raças de cães, incluindoo American Pit Bull Terrier, o American Staffordshire Terrier e o Staffordshire Bull Terrier. Costuma-se usar o termo Pit Bull para designar a raça American Pit Bull Terrier, não confundindo com a raça English Bull Terrier .
A mistura de raças foi banido em alguns países como o Canadá. Na Inglaterra sua criação é autorizada apenas pela justiça. Nos Estados Unidos, baniram a criação em vários estados com muitos outros empregando pesadas restrições na posse do animal. No Brasil, não há legislação específica, porém a cada fatalidade reportada na mídia, inflama o debate na sociedade por leis mais rígidas e punição aos donos.
Em sua justificativa para apresentação do projeto o deputado federal Osmar Júnior argumenta que “já não causa espanto notícias dando conta de que algum cão atacou uma criança, ou uma pessoa idosa, deformando-a ou mesmo matando-a”. “Não é possível que contemplemos passivamente esse estado das coisas”, sentencia.
O parlamentar alerta que o comportamento desses animais reflete a postura agressiva e antisocial de seus donos. “E, assim como são penalizados os que se valem de armas para ameaçar ou causar danos a seus semelhantes, devemos reprimir esses portadores de armas ambulantes. Na verdade, é hora de agravarmos a punição ao comportamento dessas pessoas, tipificando-lhes claramente a conduta em lei – e cominando-lhes pena que nada tenha de “leve””, acrescenta.
“Assim, proponho que o condenado por este delito cumpra pena mínima de dois anos, quando o fato não constituir crime mais grave. E que, para fins de enquadramento, seja considerado perigoso o cão de raças (ou de cruzamentos) constantes de listas periodicamente atualizadas pelo Poder Executivo – a exemplo do que ocorre em relação à lei de entorpecentes”, pontua.
Fonte: Portal AZ
Cães, Gatos e aves no carnaval Pet Sitter

Carnaval: onde deixar seu pet? Nós temos a solução!

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Contrate o Pet Sitter no Carnaval

O Carnaval está chegando, e com ele a preocupação de ter onde deixar o pet (cão, gato, ave, roedor, entre outros).

Na época dos feriados, os hotéis já se encontram lotados e fica complicado encontrar vagas disponíveis.

Por conta da demanda crescente, a Ethos Psicologia Animal desenvolveu o serviço de Pet Sitter para poder atender às necessidades dos mais exigentes clientes.

Ao contratar o serviço de Pet Sitter, você viaja tranquilo, pois sabe que seu pet está sob os cuidados dedicados e altamente profissionais dos proprietários da Ethos: uma Bióloga, especializada em Comportamento Animal e um cinotécnico especialista em Segurança.

Caso tenha interesse em saber se sua residência está dentro de nossa área de cobertura, entre em contato informando seu CEP e período da viagem para que possamos elaborar um orçamento.

Mas não se esqueça: evite deixar para agendar o serviço em cima da hora, pois nossos horários disponíveis se esgotam rápido!

Mais informações: canilethos@gmail.com

 

O que seu cão diz sobre você

O que seu cão diz sobre você

 

Por Nicole Pajer, tradução de Helena Truksa. Original em Cesar’s Way.

 

Muitos fatores contribuem para que uma pessoa escolha ter um cão. Elas podem procurar por certos traços associados a raças

O que seu cão diz sobre você - Psicologia canina ethos
Os cães revelam traços da personalidade de seus donos

específicas ou podem preferir um determinado tamanho. Alguns compram raças puras, enquanto outros preferem adotar um mestiço necessitado de um lar.

Embora você nem imagine, sua escolha de um companheiro canino revela certos aspectos sobre traços de sua personalidade. O que seu cão diz sobre você?

Raças Caninas: mestiços VS. Raças puras

Escolher um cão de raça pura toma um grande tempo em pesquisas e comprometimento. Pessoas que oscilam entre raças específicas tendem a ter conforto no fato delas saberem o que estão levando em termos de temperamento canino, aparência, tamanho e comportamento. Isto sugere que os proprietários de raças puras são “planejadores” por natureza. Proprietários de cães de raça tendem a ter gostos mais específicos e “pesam”os prós e contras antes de decidirem o curso de suas ações.

Nem sempre se sabe o que se leva para casa quando se escolhe um mestiço. Por esta razão, pessoas que adotam um cão mestiço ou SRD, são vistas como mais descontraídas e mais bem adaptadas as mudanças. Estes proprietários de cães tendem a ser mais aptos a “pegar as oportunidades” e tomar suas decisões numa base mais emocional.

Tamanho do cão: Grando VS Pequeno

Grandes cães requerem mais espaço e exercício, o que sugere que proprietários de cães maiores preferem atividades ao ar livre e esportes. Quanto maior o cão, maior a bagunça e a sujeira, então, pessoas com cães grandes parecem ser mais tolerantes a limpar grandes “pilhas de detritos”, secar patas enlameadas e limpar pilhas de cocô. Alguns estudos demonstram uma correlação entre cães grandes e homens que se consideram “machões” ou “alfa”.

Raças pequenas são mais fáceis de cuidar e são frequentemente associadas a pessoas que preferem levar seu companheiro canino para um passeio no parque do que escalar uma montanha como exercício. Cães menores são frequentemente vistos como mais limpos, graciosos e requerem menos espaço.

 

Pelagem canina: Longos VS Curtos

Cães com pelagens que necessitam ser aparadas com mais freqüência tendem a ser mantidos por pessoas que gostam muito de visitar um SPA ou que são assíduas freqüentadoras de salões de cabeleireiro e de outros tratamentos de beleza.

Proprietários de raças com pelagem mais curta preferem a conveniência de sessões de “grooming” menos freqüentes e tendem a dar mais ênfase em ter uma casa bem arrumada.

 

Alimentação canina: Orgânico VS Comercial

Pessoas da “geração saúde” geralmente possuem cães que são alimentados com comida caseira ou dietas naturais e orgânicas. Estes proprietários dedicam um bom tempo lendo os rótulos dos alimentos e se auto-educando nas mais atuais tendências da alimentação saudável para eles mesmos e para seus pets.

Tratamento canino: Mimado VS Ignorado

Se seu cão possui uma cama em cada cômodo da casa, ou dorme em uma de veludo mais macio que a sua própria cama, é provável que seu “amor” estrague mimando aqueles que estão a sua volta. Proprietários que deixam seus cãezinhos aconcheguem-se na cama com eles são chamados de carinhosos e “coração mole”. Se seu cão passa a maior parte do tempo fora de casa, no quintal, ou num canil, as pessoas podem ver você como alguém pouco simpático.

Comportamento canino: Bem treinado VS Mal educado

Cães bem treinados são, na maioria das vezes, reflexo de um dono organizado, feliz e responsável. Um cão com problemas comportamentais pode denotar um proprietário ansioso, impaciente e insatisfeito.

Apesar destas informações serem meramente observações, elas nos dão algo a pensar. Gostemos ou não, as pessoas que encontram nossos companheiros caninos fazem suas próprias avaliações sobre nossa personalidade baseadas em como nossos cães se parecem, agem, e se comportam.

Olhando para seu próprio cão, você concorda ou discorda das observações acima?