Você realmente sabe qual a importância de saber ler os comportamentos de seu cão?
É de grande importância conhecer claramente a linguagem canina, especialmente quem lida diariamente com cães.
Qualquer ação de um animal é total responsabilidade do condutor / dono, que pode responder legalmente um processo por lesão corporal a terceiros.
Se você é proprietário de um cão, seja um poodle ou um pit bull – não importa a raça nem o porte do animal – saiba que poderá ser processado e até mesmo ir para a cadeia caso seu animal morda alguém na rua, ou mesmo através do portão de sua casa.
No vídeo a seguir, o policial poderia ter evitado um acidente se tivesse o devido treinamento e soubesse antecipar as ações do cão com base em sinais corporais típicos da linguagem canina.
Pode-se observar claramente no vídeo que o cão demonstra desconforto com a proximidade demasiada do repórter e lambe o focinho diversas vezes antes de atacá-lo. Estas lambidas são, neste contexto, uma advertência ao repórter. O cão quer dizer com isso que, caso o repórter persista ele o morderá…
E você? Já teve algum problema com agressividade em cães? Conte para nós deixando seu comentário abaixo!
Veja como ajudar seu amigo peludo a se manter “sob controle”.
A ansiedade é um dos grandes problemas que a maioria dos donos de pets enfrenta no dia-a-dia.
Pode se agravar e, em alguns casos, desencadear quadros de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Isso, se o animal já apresentar predisposição genética para tal.
Mas o mais comum é que o cão exiba comportamentos muitas vezes erroneamente classificados como “hiperativos”, como correr, pular nas pessoas, roer objetos inapropriados, latir demasiadamente, etc.
O animal ansioso não consegue ter controle sobre o seu “querer”. Ele quer que as coisas aconteçam no momento em que deseja, mas a vida não é assim, e ele se vê frustrado quando as pessoas não lhe dão atenção ou não brincam com ele na hora em que ele quer…
Esta frustração se manifesta de formas diferentes, dependendo do caso, com variações individuais, que vão desde latir demais, passando por destruir objetos e móveis, até a agressividade.
Existem diversos exercícios que ajudam a reduzir os sintomas de ansiedade em seu cão. Este pequeno vídeo (desculpem a qualidade das imagens – vídeo antigo) apresenta um deles, que deve ser aplicado diariamente, de preferência em todas as interações com o animal para que ele aprenda a “esperar” quando deseja algo.
E você, como lida com a ansiedade de seu amigo peludo?
A comunicação é fundamental para formação e manutenção das relações sociais.
Todo comportamento social envolve comunicação, que é a transferência de informação de um animal para outro por meio de sinais que evoluíram para esta função. Admite-se que houve comunicação quando o comportamento de um animal altera a probabilidade de comportamento de outro animal.
Nos cães são 3 os métodos de comunicação:
Auditivo
Visual
Olfatório
Auditiva
Latido: Defesa, brincar, saudar, chamado solitário, chamado por atenção, avisar ou alertar para estranhos ou invasores, ou durante a caça para guiar o caçador.
Grunhido: saudação, sinal de contentamento.
Rosnado: Alerta ou aviso de defesa, sinal de ameaça, brincar.
Choramingo ou ganidos: Submissão, defesa, saudação, dor, busca de atenção
Uivar: para o lobo serve para reunir a matilha, quando sozinho para buscar a atenção e contato com a matilha, durante a estação de cruzamento. Nem todos os cães uivam, e o seu significado ainda não está claro. Em alguns casos talves esteja relacionado a busca de contato social seja com outros cães ou humanos. Porem em outras situações o cão uiva quando escuta musica ou violino, ou para o céu ou para a lua, nestes casos não existem explicações.
Olfatório
Odores corporais produzidos pelas glândulas, presentes mais frequetemente na região da cabeça e anus, na parte superior da base da cauda, e no períneo.
Visual
Cães que não foram muito modificados pela seleção artificial ainda exibem expressões corporais e/ou faciais que indicam o status de dominância, agressividade ou medo.
Algumas raças de cães foram modificadas geneticamente em sua morfologia ou sofreram mutilações que impedem a expressão do sinal visual. É o caso de cães de orelhas e pelos longos, com orelha e cauda cortadas, orelhas caídas.
Sinais de Alarme para agressividade
Seu animal jamais olhou “com cara feia “para você ?
Ele jamais teve um expressão dura no olhar ?
Você deixa de fazer determinadas coisas, porque eliciam rosnados ou mostrar os dentes ? Por exemplo: mexer na comida, tirar do sofá, passar por cima dele, tirar do lugar onde ele está dormindo ou deitado.
Você arruma desculpas para o comportamento agressivo dele ? Tipo: isso vai passar com a idade ?
Você acha que ele é seguro, exceto com determinadas pessoas e circunstâncias. (quando ele rosna para o veterinário você acha que isto é problema do veterinário. Você também ainda acha que é perfeitamente normal ele não gostar do profissional. ?
Ele já mordeu, pelo menos uma vez, por que foi um acidente, porque ele estava assustado, porque estava nervoso.
Você sempre diz: em geral ele é tão bonzinho, quando ele agride ou você
Posturas ou sinais de dominância
Filhotes
Perseguir os filhotes na ninhada.
Ficar de pé sobre o companheiro de ninhada.
Andar em círculos ao redor do companheiro de ninhada.
Ataque: pescoço e face
Cães com mais de 5 meses
Pilo-ereção
Mostrar os dentes
Encarar de frente
Empurrar com ombro ou coxa
Apoiar as patas de frente no dorso do companheiro, ou no colo do proprietário
Orelhas eretas ou completamente achatadas
Urinar sobre um outro cão ou pessoa
Os estímulos abaixo provocam sinais de agressividade em seu cão?
Mexer com ele: ao acordar, passar perto da cama dele, mandar sair do lugar
Aproximar-se da comida, pessoa favorita, sua área de descanso mesmo que não se encontra nela
Estimulado por carinhos, carícias
Colocar ou tirar a guia
Ser encarado de frente
Ser reprimido
Ser escovado, cortar as unhas, banho e tosa
Encontro em passagens estreitas
Repressão física ou verbal
Ficar de pé ao lado ou sobre o animal
Em caso positivo, estes são sinais que seu cão apresenta tendência ao comportamento agressivo e que deve ser avaliado por um consultor em comportamento animal. Somente ele poderá avaliar se seu cão pode ser reeducado ou se representa um perigo para você e sua família.
Apresentamos acima algumas figuras retiradas dos livros:
Dog Language de Roger Abrantes
The Dog’s Mind de Bruce Fogle
Nelas podemos observar inúmeros sinais comunicativos fundamentais ao estabelecimento e manutenção dos relacionamentos sociais
Não são raras as vezes em que um cliente nos telefona perguntando pelo serviço de adestramento, quando na realidade o que ele precisa mesmo é da Terapia Comportamental para seu cão. Existem diferenças entre adestramento e terapia comportamental?
Ainda nos dias de hoje, em pleno século XXI, ainda existem muitas pessoas que acabam por confundir adestramento com a terapia, simplesmente por pura e simples falta de conhecimento e divulgação através dos meios de comunicação.
São inúmeras reclamações que vão desde latidos em demasia até comportamentos compulsivos como giros, lambeduras, passando por agressividade, entre outros.
Nenhum destes “problemas” citados acima se resolve com adestramento.
Mas afinal, qual a diferença???
No adestramento são ensinados COMANDOS ao cão, que no módulo básico são: “junto”, “senta”, “fica”, “deita” e “aqui”, podendo haver combinações dos mesmos.
Comando nenhum resolve problemas de comportamento.
Comandos de adestramento são úteis – e muito – quando utilizados de maneira apropriada no dia-a-dia durante o manejo do cão, como FERRAMENTAL de lida: o cão pode se sentar sob comando para aguardar que você termine de arrumar sua cama, por exemplo, sem atrapalhar seu trabalho.
Todo cão se beneficia com adestramento. Mas nem todo cão se beneficia APENAS com adestramento – caso dos animais com distúrbios comportamentais moderados a graves, sendo necessário aplicar procedimentos psicológicos.
Assim, seu cachorro pode saber sentar, deitar, ficar, dar a pata, fingir-se de morto…. Mas…. ainda assim mostrar-se agressivo com outros animais e/ou pessoas, latir demais, lamber excessivamente partes do próprio corpo até arrancar os pelos e machucar a pele, provocando sangramento!
Se os comandos não forem utilizados durante todos os momentos de convívio com o animal, certamente ele obedecerá BEM apenas ao adestrador, atenderá mais ou menos aos tutores / responsáveis / proprietários / donos e o relacionamento dele com estes estará prejudicado pela falta de interação adequada.
Mas como interagir adequadamente com o cão em casa? Os exercícios de adestramento não são suficientes para deixá-lo emocionalmente e psicologicamente equilibrado?
O fato é que só haverá equilíbrio e harmonia no convívio diário com o cão em casa se as pessoas aprenderem a ler os sinais comunicativos típicos da espécie canina, interpretá-los adequadamente e se comunicarem com eles utilizando uma linguagem clara e objetiva – o que inclui postura corporal, gestual e tom de voz adequados a cada caso.
Conclui-se que os comandos de adestramento são benéficos, mas não totalmente indispensáveis quando se quer ter um animal equilibrado em casa.
Quando os problemas e desequilíbrio emocional e psicológico-comportamental já se instalaram, a Terapia Comportamental é indicada: o profissional terapeuta – especialista em comportamento animal – realiza as sessões em domicílio, aplicando procedimentos específicos para cada caso em particular – contracondicionamento, dessensibilização, entre outros – ajudando a reabilitar o cão e ensinando as pessoas da casa a maneira mais adequada de se comunicar com o cão de uma forma eficaz e eficiente.
Agora que você já sabe as diferenças básicas entre os dois tipos de serviço, qual você vai escolher para o seu cão?
Seu cão está ficando idoso? Leve-o para caminhar e evite ao máximo a Síndrome de Disfunção Cognitiva em Cães (SDC)!
Ninguém sabe exatamente por quais motivos cães – e pessoas – vão perdendo suas capacidades mentais conforme ficam mais velhos. Mas sejam eles quais forem, o fato é que o cérebro e o sistema nervoso dos cães (e os nossos!) mudam drasticamente conforme eles envelhecem.
Cães mais velhos possuem cérebros mais leves do que cães jovens. A mudança é bastante significativa e o cérebro mais velho pode terminar até 25% mais leve! É importante notar que esta mudança não deve-se necessariamente à morte de células cerebrais. Na verdade, em grande parte é a perda das conexões que já não são mais feitas entre as células que reduz o tamanho e o peso do cérebro! Nossos peludos começam a entrar na “terceira idade” em torno dos sete anos de vida.
O equivalente canino ao mal de Alzheimer que acomete humanos é chamado de Síndrome de Disfunção Cognitiva em Cães (SDC).
Sintomas
Se seu cão sofrer deste mal, você possivelmente notará que ele está apresentando mudanças de comportamento que geralmente incluem: esquecimento (esquecer o treino do banheiro, pode não responder mais ao próprio nome etc.), desorientação, não reconhecer membros da família, sono alterado (passar noites acordado, inclusive podendo latir sem razão e controle e dormir em excesso durante o dia), não responder mais a comandos, e outros lapsos no comportamento habitual. A doença é bastante comum e, com base em dados estatísticos disponíveis, é possível sugerir que cerca de 25% dos cães com mais de dez anos de idade apresentem ao menos um dos sintomas associados ao envelhecimento cerebral. Em cães com mais de 15 anos de idade, mais de 60% são afetados de alguma maneira.
Pesquisas recentes têm mostrado que um dos fatores mais significativos para evitar o declínio das capacidades mentais é manter a mente ocupada e desafiada. Uma pesquisa da Universidade Milgram, de Toronto, demonstrou que ao manter cães idosos mentalmente ativos e estimulados, a deteriorização mental observada em novos aprendizados e na falta de capacidade para solucionar problemas foi grandemente reduzida ou até revertida!
Prevenção
E adivinhem quem figura como campeão na prevenção das perdas das funções mentais? O exercício físico! Estudos realizados com idosos humanos revelam que caminhar com regularidade protege o cérebro e também aumenta a capacidade de aprendizado, a concentração e o raciocínio abstrato em pessoas que caminham pelo menos 20 minutos por dia. Caminhadas parecem ser especialmente benéficas para nossos cérebros – de humanos e caninos – porque aumentam a circulação de oxigênio e de glicose que alcançam o cérebro. Ao caminhar, cães e pessoas, literalmente oxigenam o cérebro. Estudos mostram que em resposta ao exercício físico, as veias cerebrais podem aumentar, mesmo em animais de meia-idade sedentários até então.
Embora existam mais pesquisas com idosos humanos neste área do que com cães idosos, o time de pesquisadores da Universidade de Toronto vem replicando várias descobertas com cães. E não há razões para esperar que o sistema nervoso dos cachorros responda de maneira diferente ao de outros mamíferos testados até então (humanos e ratos).
Também é importante manter seu cão curioso e estimulado, para isso você pode:
variar o percurso das caminhadas e dos passeios
apresentá-lo a novos estímulos e
criar rotinas de exercícios que envolvam comandos.
Quem sempre manda o cão sentar antes de ganhar a comida, não o estimula. Ensine vários comandos diferentes e simples para seu amigo peludo e cada dia peça a ele que faça uns dois diferentes antes de ganhar o que quer que seja (sair para passear, comida, carinho, o direito de subir na cama ou no sofá etc.).
Se você tem um cão caminhando para a terceira idade ou se já tem um idosinho que começou a mostrar sintomas da Síndrome de Disfunção Cognitiva em Cães (SDC), uma maneira simples e eficiente de desacelerar o processo de deteriorização do cérebro do seu melhor amigo de patas, e talvez até de diminuir os efeitos totais de envelhecimento, é levá-lo para passear! Quanto mais frequentes e longas as caminhadas, mais lento ocorrerá o declínio mental que acontece com o avançar dos anos. E como os estudos têm demonstrado, você e seu cérebro também ficarão mais protegidos e jovens!
O Carnaval está chegando, e com ele a preocupação de ter onde deixar o pet (cão, gato, ave, roedor, entre outros).
Na época dos feriados, os hotéis já se encontram lotados e fica complicado encontrar vagas disponíveis.
Por conta da demanda crescente, a Ethos Psicologia Animal desenvolveu o serviço de Pet Sitter para poder atender às necessidades dos mais exigentes clientes.
Ao contratar o serviço de Pet Sitter, você viaja tranquilo, pois sabe que seu pet está sob os cuidados dedicados e altamente profissionais dos proprietários da Ethos: uma Bióloga, especializada em Comportamento Animal e um cinotécnico especialista em Segurança.
Caso tenha interesse em saber se sua residência está dentro de nossa área de cobertura, entre em contato informando seu CEP e período da viagem para que possamos elaborar um orçamento.
Mas não se esqueça: evite deixar para agendar o serviço em cima da hora, pois nossos horários disponíveis se esgotam rápido!
Cães são capazes de ter empatia pelas emoções humanas
Uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, de Portugal, afirmou que os cães são capazes de ter empatia com os humanos a ponto de compartilhar as mesmas emoções de seus donos.
O estudo ainda diz que essa empatia vai além de uma simples cópia do comportamento humano.
Os animais de estimação, principalmente os cães, podem ficar ‘aborrecidos’ como crianças quando expostos a situações familiares de conflito.
Além disso, mesmo os animais não treinados têm a habilidade de esboçar alguma reação em situações reais de emergência.
Outro estudo ainda revelou que os cãezinhos usados em terapias acabam sendo afetados física e emocionalmente por seu trabalho, necessitando de massagens e calmantes depois das sessões.
As hipóteses levantadas pelas pesquisadoras portuguesas para esse comportamento são pelo fato dos cães serem descendentes dos lobos, animais altamente sociais e cooperativos.
Além disso, a seleção feita pela domesticação pode ter escolhido cães mais inteligentes e mais sincronizados com os sentimentos humanos.