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Parques para Cães: assunto polêmico

Todos já devem ter ouvido falar ou mesmo já devem ter levado seus amigos peludos a um parque onde se pode deixá-los soltos e à vontade. Geralmente são chamados parques para cães ou áreas para cães.

Nesses parques, geralmente há uma grande quantidade de cachorros soltos correndo livres e brincando uns com os outros, o que deixa cães e donos extremamente felizes, além dos benefícios à saúde que o exercício ao ar livre promove.

O Parque Ibirapuera, aqui em São Paulo, é um bom exemplo de local onde isso ocorre com frequência.

Porém, existem vários fatores de risco no hábito de levar seu cão a esses parques e deixá-los sem a guia. Muitos desses fatores de risco podem ser extremamente prejudiciais ao seu cachorro e até mesmo a você.

Um deles é o fato da maioria dos cães serem estranhos uns aos outros.

Ou seja, eles vão se conhecer no parque, muitas vezes quando todos já estão sem as respectivas coleiras. O que acontece (embora não seja 100% das vezes) é que nesse momento em que dois ou mais cães estão se conhecendo, pode ocorrer de um deles não tolerar o outro. Aí começa a confusão, que geralmente acaba em uma briga.

Já vi centenas de fotos divulgadas na internet, de situações assim. O resultado varia desde um cão machucado e amedrontado, fugindo do agressor, até dono e cão seriamente feridos indo para o hospital.

Se o dono tenta intervir na briga, pode e acaba sendo alvo do agressor, e às vezes, do seu próprio animal, que o ataca sem perceber, envolvido pela tensão do momento. Os danos provocados pela mordida de um cão à pele e músculos de um humano podem ser extremamente graves. O cidadão acaba tendo uma mutilação na área afetada, e na melhor das hipóteses, uma cicatriz para o resto da vida.

Pense muito bem antes de soltar seu cão num parque para cães. Afinal, os riscos são seus, envolvem seu cão, os outros cães e as demais pessoas que estejam no local (incluindo crianças).

E mais: considero dever de todo profissional que lida com animais (especialmente os adestradores e terapeutas de animais), a divulgação desses dados a seus clientes. Apenas a prevenção pode evitar sequelas físicas e emocionais que uma situação como estas pode causar.

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