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Categoria: Curiosidades e Notícias

agressividade em cães pode ser depressão

Estudo revela que agressividade em cães pode ser sintoma de depressão.

agressividade em cães pode ser depressão

Um estudo da Universidade de Zaragoza, na Espanha, indica que cães que rosnam, latem e mordem não são necessariamente agressivos por natureza – eles podem estar sofrendo de depressão. As informações são do Daily Mail. Os cientistas pesquisaram animais domésticos e descobriram que cães mal comportados tendem a ter baixos níveis de serotonina no cérebro – substância que os deixa mais calmos e felizes. Nos humanos, uma queda no nível de serotonina está ligada à depressão, à ansiedade e às mudanças de humor.

Os pesquisadores afirmam ainda que os resultados do estudo da agressividade em cães podem levar a novos tratamentos para cães agressivos, inclusive aumentar o uso de Prozac para animais. Segundo Belen Rosado, que liderou a pesquisa, a agressão, principalmente contra humanos, é o problema de comportamento mais comum em cães.

De acordo com a reportagem, cerca de 3,8 mil pacientes são tratados por ano pelo serviço de saúde britânico depois de serem mordidos por cachorros e muitos desses animais são sacrificados.

A pesquisa

Os cientistas estudaram o sangue de 80 cães encaminhados a dois hospitais veterinários após seus donos relatarem que os animais era agressivos. As amostras foram comparadas com o sangue de 19 cachorros considerados de comportamento normal. O resultado indicou que os animais agressivos tinham baixo nível de serotonina.

Os níveis mais baixos vinham de animais cujo comportamento antissocial parecia ser uma tentativa de autodefesa. Além disso, eles tinham altos níveis de cortisol, um hormônio ligado ao estresse.

Os pesquisadores afirmam que o estudo pode tornar mais fácil o diagnóstico de depressão canina, que pode ser causada por animais que passeiam pouco ou que ficam sozinhos por muitas horas por dia.

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American Pit Bull Terrier

Projeto propõe criminalizar condução irresponsável de cães como Pit Bull

Projeto propõe criminalizar condução irresponsável de cães como Pit Bull

Do Portal AZ em Brasília
Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei de autoria do deputado federal Osmar Júnior (PCdoB) que tipifica a conduta do responsável por cão perigoso que exponha a perigo a vida ou a integridade de terceiros, comparando tais irresponsáveis a  ‘portadores de armas ambulantes’.
Cão Pit Bull com focinheira - Psicologia Animal Adestramento
Cão Pit Bull utilizando focinheira: o equipamento é obrigatório na condução de cães desta e de outras raças em vias públicas.

Dessa forma o decreto de lei nº 2.848, de 1940, passaria a vigorar acrescido do artigo 132A. “Deixar em liberdade, confiar à guarda de pessoa inexperiente, abandonar, transportar ou conduzir cão perigoso de modo a expor a perigo a vida ou a integridade física de terceiros acarreta “detenção de dois a quatro anos de prisão, se o fato não constituir crime mais grave”.

O parágrafo único do artigo considera cão perigoso “aquele assim especificado em lei ou relacionado em listas periodicamente atualizadas pelo Poder Executivo da União, bem como os produtos de cruzamento em que um dos genitores conste de tais listas.” É o caso dos Pit Bull.

Pit Bull é um termo genérico que se refere a um conjunto de raças de cães, incluindoo American Pit Bull Terrier, o American Staffordshire Terrier e o Staffordshire Bull Terrier. Costuma-se usar o termo Pit Bull para designar a raça American Pit Bull Terrier, não confundindo com a raça English Bull Terrier .
A mistura de raças foi banido em alguns países como o Canadá. Na Inglaterra sua criação é autorizada apenas pela justiça. Nos Estados Unidos, baniram a criação em vários estados com muitos outros empregando pesadas restrições na posse do animal. No Brasil, não há legislação específica, porém a cada fatalidade reportada na mídia, inflama o debate na sociedade por leis mais rígidas e punição aos donos.
Em sua justificativa para apresentação do projeto o deputado federal Osmar Júnior argumenta que “já não causa espanto notícias dando conta de que algum cão atacou uma criança, ou uma pessoa idosa, deformando-a ou mesmo matando-a”. “Não é possível que contemplemos passivamente esse estado das coisas”, sentencia.
O parlamentar alerta que o comportamento desses animais reflete a postura agressiva e antisocial de seus donos. “E, assim como são penalizados os que se valem de armas para ameaçar ou causar danos a seus semelhantes, devemos reprimir esses portadores de armas ambulantes. Na verdade, é hora de agravarmos a punição ao comportamento dessas pessoas, tipificando-lhes claramente a conduta em lei – e cominando-lhes pena que nada tenha de “leve””, acrescenta.
“Assim, proponho que o condenado por este delito cumpra pena mínima de dois anos, quando o fato não constituir crime mais grave. E que, para fins de enquadramento, seja considerado perigoso o cão de raças (ou de cruzamentos) constantes de listas periodicamente atualizadas pelo Poder Executivo – a exemplo do que ocorre em relação à lei de entorpecentes”, pontua.
Fonte: Portal AZ

USP lança centro de treinamento de cães-guia

Veja como são preparados os cachorros que guiam pessoas com deficiência visual

USP tem novo centro de treinamento de cães guia
Labradores e Golden Retrievers são as raças mais utilizadas como cães guia.

Quando pensamos em algumas profissões, sempre há aquelas consideradas nobres. No mundo animal, os bichos também exercem trabalhos que ajudam muito a vida dos humanos.

 

Há cavalos que puxam carroça, cães que pastoreiam o rebanho, cachorros farejadores que acham pessoas desaparecidas e até drogas. É difícil classificar qual das profissões animais é a mais nobre, mas com certeza o trabalho de cão-guia está na lista dos comoventes.

Estes cães, treinados para guiar pessoas com deficiência visual, já até ganharam espaço nas telas da TV, como na novela global Caras & Bocas. A atriz Danieli Haloten, que tem deficiência visual, interpreta Anita e é guiada pelo labrador Higgans. A verdade é que pouca gente já parou para pensar como é a vida desses cães. Eles são dedicados ao trabalho e responsáveis por manterem os donos longe de perigo.
Pensando na eficiência dos cães-guia e na necessidade dos deficientes, a FMVZ (Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP) e a Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência se uniram para criar o Centro de Treinamento de Cães-Guia. A inauguração está prevista para o segundo semestre de 2010 e o centro deverá funcionar em um terreno perto da  faculdade, doado pela reitoria da USP.

Segundo Denise Fantoni, coordenadora do projeto e professora da FMVZ, o centro, além da criação e treinamento de cães-guia para cegos, definirá parâmetros em relação ao bem-estar do cão e também métodos de treinamento.

As raças escolhidas para o treinamento são labrador e golden retriever, pois possuem grande habilidade para a função de guia. Os animais serão adquiridos por meio de doações de canis particulares, credenciados e com controle de doenças.

Inicialmente, o projeto espera formar 30 cães ao ano para os portadores de deficiência visual. No futuro, a professora cogita a hipótese de compra de filhotes, conforme o desenvolvimento do projeto.

Cães-guia serão doados aos deficientes visuais

Segundo Maria Fernanda Rizzo, estudante envolvida no projeto, treinar um cão para a função de guia, desde o nascimento até a graduação, não é nada barato para a escola.-  O treinamento está avaliado em aproximadamente R$ 25 mil. Por ser um custo muito alto, é interessante a parceria com grandes empresas interessadas no patrocínio desses cães.

Para os deficientes, os cachorros serão encaminhados gratuitamente e os custos serão os mesmos de qualquer cão de estimação, como ração, visitas regulares ao veterinário e higiene. A família adotiva será selecionada pelaa Secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e antes de ser doado definitivamente, o cão passará por um processo de socialização com toda a família por cerca de 12 meses.

– Sendo o Centro de Estudos do Cão-Guia uma iniciativa da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo os custos veterinários serão subsidiados pela própria faculdade. Além disso, possíveis parcerias com empresas do mercado veterinário estão sendo estudadas a fim de diminuir os custos de manutenção do animal, por exemplo.

Denise acredita que o período de adaptação com a família fornecerá ao animal a possibilidade de se socializar com pessoas e locais, além de crescer num ambiente caseiro. Os filhotes serão visitados mensalmente por um membro do centro, para verificar o desenvolvimento do animal.

Após o primeiro ano com a família, o cão é encaminhado ao Centro, onde passará por um adestramento intensivo, específico para guia de cegos. Nessa etapa, o animal será avaliado permanentemente por treinadores qualificados (não apenas adestradores) e avaliados clinicamente por veterinários da FMVZ. O treinamento terá duração de quatro a seis meses, dependendo da evolução do animal.

Depois de treinado, um cão-guia pode trabalhar até os 10 anos de idade. No entanto, Maria Fernanda afirma que, para o trabalho do bicho continuar eficaz, a saúde e qualidade de vida devem ser avaliadas por um veterinário regularmente. O bicho poderá ser “aposentado” antes de atingir essa idade por motivos de saúde e comportamento.

A estudante diz que, teoricamente, depois do treinamento o cão já está apto a guiar. No entanto, caso o dono acredite que o animal não está trabalhando com todo seu potencial, poderá ser necessário um treinamento adicional envolvendo o deficiente visual e o cachorro.

Denise lembra que, hoje, existem no Brasil cerca de 16 milhões de cegos, e que a importância do Centro está em não se limitar a fornecer cães-guia a deficientes visuais, mas em criar um projeto que envolva a Universidade, o governo e, principalmente, a sociedade.

 

Mais informações:
Os interessados em ser uma família acolhedora de um futuro cão-guia devem contatar o Centro de Estudos do Cão-Guia do Estado de São Paulo pelo telefone (11) 3091-1232.

 

Fonte: http://entretenimento.r7.com/bichos/noticias/faculdade-de-veterinaria-da-usp-lanca-centro-de-treinamento-de-caes-guia-20100105.html

Cães Veteranos de Guerra e o “Stress Pós Traumático”

By Joe Wilkes – tradução de Helena Truksa do original em inglês publicado em Cesar’s Way

Milhares de homens e mulheres que serviram no Iraque estão voltando para casa após a declaração do fim da guerra. O que pode ter passado despercebido é que centenas de cães de trabalho também estão retornando. Assim como seus colegas humanos, os cães de guerra também têm de passar por reabilitação de suas feridas. Enquanto arriscaram suas próprias vidas às casualidades da guerra, muitos dos cães que retornaram têm sido diagnosticados e tratados pelo distúrbio de stress pós traumático (PTSD). O jornal The New York Times recentemente reportou a batalha destes soldados de quatro patas e sua recuperação.Cães-Veteranos-sofrendo-stress-pós-traumático

Cães têm sido cada vez mais utilizados em conflitos militares. Graças ao seu olfato apurado, eles se tornaram a melhor linha de defesa contra mecanismos explosivos improvisados (I.E.D.’s), pois a maioria destas bombas utilizams explosivos químicos, não detectados por detectores de metais. Cães das Forças Especiais, tais como os que contribuiram para a morte de Osama Bin Laden também têm se tornado elementos operacionais críticos.

Enquanto os cães tem sido utilizados em operações especializadas ou como cães de guarda tradicionais, eles estão sujeitos aos mesmos eventos traumáticos como qualquer soldado, e carregam escaras emocionais ao retornar a seus lares após sua missão. Diferentemente dos humanos, eles não podem falar sobre o que os aflige, assim devendo ser tratados com cuidados especiais e sob a intuição do que eles devem ter sofrido.

Veterinários se perguntam como os cães respondem a sons altos como tiros, ou quando eles reagem com agressividade ou medo de seus condutores, aos quais eles responsabilizam por tê-los colocado em uma situação caótica. Os cães veteranos podem também manter aversão às condições do trauma, podendo ser um veículo ou um tipo de construção. Através da identificação da causa do trauma, os veterinários podem auxiliar na dessensibilização do cão aos eventos, participantes ou locais, de modo que estes não causem reação desnecessária.

Muitos cães também experimentam reações de longa duração, assim como os humanos, tais como ansiedade e ataques de pânico.

Os veterinários vem sendo treinados a procurar estes stresses mentais e emocionais, e versões caninas de medicações humanas ansiolíticas, tais como Xanax, estão disponíveis para prescrição.

O objetivo em relação a estes milhares de cães militares é reabilitá-los de modo que eles continuem o serviço para os quais eles foram treinados e ajudem a salvar as vidas de incontáveis soldados. Muitos retornam à ativa com terapia, medicações, repouso, ou uma combinação dos três. Outros cães, demasiadamente traumatizados, podem ser aposentados, de modo a não colocar em risco aos demais ou a eles próprios. Estes cães são encaminhados a famílias aptas a prover os cuidados especiais que eles necessitam.

Assim, ao mesmo tempo em somos gratos pelo retorno a salvo de bravos homens e mulheres que mantém o país seguro, devemos também tirar um momento para agradecer aos cães que os ajudaram a mantê-los seguros e desejar a todos uma rápida e saudável recuperação de volta ao lar.

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