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Autor: Silvia Truksa

Cão enfrenta frio de -13ºC para proteger amigo atropelado em via na China

Cão comove na web ao proteger amigo atropelado em via na China (Foto: Reprodução/YouTube)
Cão comove na web ao proteger amigo atropelado em via na China (Foto: Reprodução/YouTube)

A lealdade de um cão está causando comoção na web. Em fotos e vídeo já curtidos, compartilhados e comentados por milhares de pessoas, o bicho aparece cuidando do corpo do amigo, que havia sido atropelado em uma movimentada via na cidade de Yinchuan, na China.

O cachorro enfrentou temperaturas de até -13ºC para permanecer deitado sobre o amigo morto, na tentativa de aquecê-lo e protegê-lo de um novo atropelamento.

Quando o dia amanheceu, um morador da região colocou um banquinho para sinalizar aos motoristas a presença e evitar a passagem de carros na faixa da avenida onde estavam os animais.

Mais tarde, trabalhadores de um restaurante local retiraram o corpo do cão morto da via e o enterraram em um parque nas proximidades.

Imagens do cão protegendo o amigo foram registradas por pedestres:

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Fonte: http://www.anda.jor.br/06/01/2014/cao-enfrenta-frio-13oc-proteger-amigo-atropelado-via-china?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cao-enfrenta-frio-13oc-proteger-amigo-atropelado-via-china

De Marley a Beethoven: veja os 10 cães mais famosos do cinema

O mundo do cinema destaca animais como protagonistas de filmes há muito tempo, imortalizando personagens divertidos e brincalhões; que cativam os adultos e fazem com que as crianças desejem ter um bichinho de estimação para chamar de seu. Bastante requisitados no mundo hollywoodiano, os cães marcam presença nas telonas, como você confere na lista abaixo, composta por dez dos cachorros mais famosos do mundo do cinema.

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1-rin-tintinRin Tin Tin
Tido como um dos primeiros cães a se tornarem ‘famosos’, Rin Tin Tin surgiu nas telas do cinema na década de 1950, e participou de mais de 25 filmes ao longo de sua carreira. Homenageado com um lugar na calçada da fama de Hollywood, o cachorro da raça Pastor Alemão é filho de um cão resgatado durante a Primeira Guerra Mundial – que virou pet dos soldados que o encontraram e foi levado para Los Angeles após o fim da guerra.

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2-lassieLassie
Tendo feito sua estreia na televisão, a cachorrinha Lassie já é conhecida desde 1954. Roubando a cena na telinha durante 20 anos, a pet da raça Rough Collie foi parar nas telonas em 1978 pela primeira vez, sendo que outro longa sobre a personagem também foi lançado em 1994.

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3-beethovenBeethoven
Protagonista de sete filmes diferentes, o cão de 90 quilos da raça São Bernardo foi apresentado ao mundo no primeiro longa Beethoven, lançado em 1992. Responsável por muitas confusões e situações engraçadas, o personagem mostra, nas telas, a sua história junto com a família Newton – que o encontra por acaso e acaba se encantando pelo animal.

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4-marleyMarley
Famoso há menos tempo que seus demais companheiros de lista, o labrador Marley tocou o coração de todos no longa Marley & Eu, lançado em 2008 e baseado no livro homônimo. Agitado, bagunceiro e muito brincalhão, o cão apronta muitas e boas no filme, deixando seus donos enlouquecidos e cada vez mais apaixonados pelo pet.

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5-101dalmatas101 Dálmatas
Aqui o destaque é, não para um, mas para 101 cães. Protagonistas de uma das histórias mais conhecidas dos desenhos, os cachorrinhos de 101 Dálmatas foram para as telonas em 1996, no filme dos estúdios Disney. Perseguidos pela vilã Cruella De Vil (que quer fazer um casaco com a pele dos bichinhos), os dálmatas encantaram a todos que os acompanham nessa fuga.

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6-hashikoHachiko
Protagonista de uma das mais comoventes histórias de amor e lealdade entre pet e homem, o cachorro da raça akita é personagem do filme Sempre ao Seu Lado, lançado em 2009 (remake do filme originalmente japonês, lançado em 1987) – baseado em fatos reais. Acostumado a esperar seu dono todos os dias em uma estação de trem, o cão continuou indo ao local na esperança de ver seu amigo, mesmo após a sua morte – e a história lhe rendeu uma estátua de bronze em frente a bilheteria da estação Shibuya, na cidade de Odate, no Japão.

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7-frankFrank
O cãozinho Pug do filme MIB – Homens de Preto também entra na lista de cães famosos, embora o seu personagem seja, na realidade, um alien que toma a forma de cão. Com tiradas engraçadas e muita cantoria, o cãozinho cativou a todos nos filmes da série, estrelados por Will Smith e Tommy Lee Jones; lançados em 1997, 2002 e 2012.

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8-benjigettyBenji
Personagem principal de uma série de filmes feitos entre as décadas de 1970 e 2000, o cãozinho terrier, Benji, foi um dos grandes heróis caninos das telonas – tendo sido dirigido por seu próprio dono em boa parte dos filmes que participou.

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9-airbudBud
Estrela do filme Air Bud (de 1997), o cão da raça Golden Retriever vira uma estrela do mundo do basquete ao encontrar um novo amigo nos longas da série. Depois da morte do protagonista do primeiro filme, o seu filho tomou o posto de estrela, sendo o destaque em Air Bud 2, lançado em 1998 – sendo que outras quatro sequências do filme já foram feitas desde então.

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10-k9K9
O Pastor Alemão com talento policial estreou no mundo do cinema em 1989, com o filme K9 – Um Policial bom pra Cachorro, ao lado de James Belushi; tentando aprisionar uma quadrilha de traficantes de drogas. Sucesso de público, o filme é, no Brasil, um dos grandes clássicos da famosa Sessão da Tarde – e deu origem a duas continuações, lançadas em 1999 e 2002.

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Fonte: http://www.criadoronline.com.br/boletim/textos/preview.asp?nr=1453

Entenda o comportamento equino

Os cavalos já acompanham o homem há centenas de anos, e, até hoje, é um animal impressionante, que ajuda o homem a desenvolver diversas atividades, desde a alimentação até o transporte. Com isso, torna-se necessário conhecer os hábitos e o comportamento destes animais espetaculares.

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Antigamente, o cavalo vivia em manadas lideradas por uma fêmea. Ela disciplinava a manada, decidindo onde comer e quais éguas o garanhão poderia cobrir. A comunicação com o grupo era feita através da linguagem corporal. A égua punia o membro, isolando-o do grupo. É a forma efetiva de disciplina dentro da manada, pois o isolamento deixa vulnerável o predador e isso o contraria. Reconsiderada sua posição, pedia para voltar ao grupo e a fêmea deixava que ele retomasse seu lugar na manada.

Importante ressaltar que a primeira reação de um cavalo, quando presente o perigo, é fugir. Eles fogem e percorrem, aproximadamente, uma distância de 600 metros, antes de virar e reconsiderar a situação. Caso eles achem que a fuga foi em vão, recorrem à luta. Os cavalos também gostam de pastar, pois precisam gastar muito tempo alimentando-se. Isto significa que precisam preservar a energia, que só deve ser gasta se realmente for necessário. Com isso, ele prefere escolher caminhos com menos obstáculos, visando ao menor esforço para conseguir o que quer.

Estes aspectos requerem maior atenção ao se estabelecer o local para criação destes animais, pois necessitam de muito espaço, e não se sentem felizes quando estabulados. Deve-se, também, levar em conta o tipo de treino para que ele adquira resistência adequada.

Cavalos precisam de 16 horas de mastigação, 4 horas de sono não contínuo, 4 horas de lazer e jogos e 24 horas de relacionamento social. É necessária a comunicação com seu cavalo, sendo que a palavra do dono com o animal representa 7% da receptividade, já o tom de voz 38% e a linguagem corporal é a mais importante, representando 55%.

Os animais também não devem ser forçados contra sua natureza, e quando isso acontece, as consequências poderão ser desastrosas, e gerar comportamentos contrários, podendo, até, resultar em aparecimento de doenças.

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Fonte: http://www.escoladocavalo.com.br/2011/12/entenda-o-comportamento-equino/

cão na neve

Seu cachorro merece um refresco: diversão canina na neve!

O video acima foi realizado pela equipe da  Camp Fido Dog Daycare , apresentando a diversão dos cães na neve.

Os cães se divertem rolando e pulando na neve de quase 40 cm de profundidade deixada para trás pela passagem da tempestade de inverno Hercules, em Kalamazoo, Michigan, nos Estados Unidos.

Apoio na divulgação:

No que os animais podem auxiliar seus filhos

Veja a importância da convivência entre animais e crianças.

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Interagir com animais relaxa, tira momentaneamente o foco das dificuldades diárias, desperta uma sensação de felicidade e faz com que as pessoas se sintam mais úteis, queridas e amadas. Além destes benefícios, existem outros que os animais trazem especificamente para as crianças, que vamos conhecer hoje.

As pessoas que se criam junto com animais de estimação têm muitas vantagens no seu desenvolvimento. O despertar de sentimentos positivos para o animal pode contribuir para a auto-estima e autoconfiança, propiciando o desenvolvimento da sua personalidade de maneira equilibrada e saudável, tendo mais facilidade para lidar com a frustração e libertar-se do egocentrismo.

Um bom relacionamento com animais pode ajudar no desenvolvimento da comunicação não verbal, na compaixão e na empatia, auxiliando na maturidade emocional e no desenvolvimento dos relacionamentos. Segundo psicólogos, a convivência nesta fase da vida ajuda a criança no desenvolvimento do entendimento e das habilidades corporais, tornando-se estas mais sociáveis, cordiais e justas. Além disso, estas se relacionam mais facilmente com os amigos e conhecem bem o valor do respeito.

Um animal sempre requer cuidados, que quando bem orientados por um adulto, estimulam a autonomia e a responsabilidade das crianças, permitindo o despertar da responsabilidade e o entendimento de que bichos não são brinquedos. A tarefa de cuidar da limpeza corporal do animal e do lugar em que ele vive, a sua alimentação, a atitude de dividir o seu pão ou oferecer-lhe  um pedaço de bolacha, dar remédio quando necessário, também favorece o desenvolvimento do vínculo afetivo; estas crianças se tornam mais afetivas, generosas e solidárias, demonstrando maior compreensão dos acontecimentos e sensibilizando-se mais com as pessoas e as situações. Além disso, elas também aprendem a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração a alegria, até a morte. E é neste aspecto da vida e da morte, que o animal de estimação tem um papel muito importante, pois a criança aprende a lidar com a perda e a dor. Isto auxilia na autonomia, responsabilidade, preocupação com a natureza e com os problemas sociais, favorecendo a boa auto-estima.

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No tocante a saúde corporal, pediatras descobriram que a presença dos animais já nos primeiros anos de vida do indivíduo permite que o corpo deste construa defesas contra os agentes capazes de produzir alergias. Na Alemanha descobriu-se que pacientes entre 4 – 5 anos de idade se recuperaram mais rápido de doenças de rotina quando possuíam um animal em casa, além de apresentarem melhor imunidade do que aquelas que não se relacionam com gatos ou cães.

Assim, temos a certeza de que esta é, sem dúvida, mais uma alternativa que pode ser empregada na educação e no tratamento da saúde dos nossos filhos, mais uma tarefa realizada por nossos queridos amigos de patas, pêlos ou penas.

(*Fabíola Dalmolin é Médica Veterinária, Professora Universitária e Doutoranda em Cirurgia Veterinária pela UFSM )

Fonte: Aqui Sudoeste

Comportamento compulsivo em gatos pode ser sinal de estresse

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Miar sem parar, andar em círculos e se automutilar são atitudes que podem ser evitadas com o preparo psicológico do animal e atividades ocupacionais.

Identificar comportamentos compulsivos em gatos não é fácil, visto que este distúrbio comportamental pode se apresentar com diversos tipos de comportamento e com intensidade em vários níveis. Um consenso entre veterinários é que a compulsão caracteriza-se pela realização de atividades repetitivas sem função lógica.

Este desequilíbrio comportamental costuma se manifestar em contextos de estresse ou ansiedade para o bichano, mas sua causa não é o evento em si e sim a predisposição genética.

Além do estresse a falta de espaço e a baixa variação de atividades físicas e mentais são gatilhos que intensificam as chances de aparecerem compulsões, que infelizmente, em sua maioria, uma vez desenvolvidas não desaparecem mais, mesmo que o animal seja submetido ao outro contexto.

Prevenção

Para evitar este problema as iniciativas são simples, e deveriam ser consideradas ações essenciais do dono com relação ao gato: a sociabilização do gato e a disposição de entretenimento para o animal.

A sociabilização do gato deve ser feita estimulando a experiência destes com animais de diferentes espécies, pessoas de diversas etnias, idades, gêneros e comportamentos, objetos diversos e sensações físicas variadas, pois estas vivências ao contribuírem para que haja menos estresse e ansiedade diante de novos estímulos durante a vida, evitam que o animal, por não se sentir preparado para lidar com certas situações, desenvolvam as compulsões.

A disposição de entretenimento é simples, basta que o dono proporcione um ambiente rico para a exploração do animal, de modo que ele possa gastar sua energia física e mental com atividades. A função do entretenimento na prevenção das compulsões acontece, pois o animal ocupado não terá interesse em realizar os desinteressantes comportamentos repetitivos e sem função.

Tratamento

Se o gato já desenvolveu uma compulsão, porém, não se deve entrar em desespero, pois o tratamento, apesar de difícil é possível. É preciso apenas avaliar se é realmente necessário combater a compulsão ou deixar que o felino conviva com ela, pois a tentativa de combate a uma compulsão leve pode desencadear em uma compulsão grave.

O critério para saber se uma compulsão deve ou não ser tratada é o fato de esta machucar ou não o animal. Para as compulsões que não causam danos, o uso de medicamentos e feromônios, a serem indicados pelo veterinário, podem ser boas iniciativas.

Já no caso das compulsões que causam problemas físicos ou são perigosas para a sobrevivência do gato, devem ser tratadas o quanto antes aliando a terapia medicamentosa à terapia comportamental, nesta, o animal será impedido através de bloqueios, sustos e pequenos desconfortos a realizar suas atividades compulsivas.

Ficar atento às reações do gato e proporcionar-lhe bem estar em sua rotina é fundamental para a prevenção do problema e melhora da qualidade de vida dos animais que já desenvolveram esta cicatriz psicológica.

por Giselle Coutinho

Cães não lambem seus donos por amor, diz pesquisa americana

Pode ser poético dizer que um cão encheu seu dono de beijos quando ele voltou de viagem, mas a realidade, estão descobrindo os cientistas, não é assim tão fofa.

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Isso porque cachorros são extremamente sensíveis a cheiros e sabores — coisas tão importantes para eles quanto a comunicação verbal ou a visão para os humanos.

Assim, quando um dono volta da rua cheio de novos cheiros e gostos, seja da mão daquele colega de trabalho que foi cumprimentado ou da sujeira do banco de metrô em que sentou, ele está oferecendo ao seu cachorro um festival de sensações.

Se seu cão quer saber por onde você andou, isso significa, claro, que ele vê algo de especial em você. Mas eles gostam de cheirar e lamber mesmo desconhecidos.

“Saber do papel do odor para eles mudou minha forma de pensar sobre a maneira alegre com que minha cachorra cumprimentava um visitante, indo diretamente na região genital dele”, diz Alexandra Horowitz, da Universidade Columbia (EUA).

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O comportamento da cachorra de Horowitz, que está lançando no Brasil o livro “A cabeça do cachorro” (BestSeller), faz todo sentido, diz.

As regiões genitais, assim como a boca e os sovacos, produzem muitos odores — e logo ensinamos às crianças a importância de lavá-las bem. Estando a boca e os sovacos geralmente mais distantes do cachorro, não é difícil imaginar que área ele vai atacar.

“Não deixar que um cão cheire um visitante equivale, entre humanos, a vendar-se na hora de abrir a porta para um estranho”, diz a cientista.

Para um cão, cada pessoa tem um cheiro inconfundível, o que faz com que eles nos identifiquem pelo odor. Humanos conseguem usar o nariz para saber, por exemplo, se alguém fumou, mas cachorros vão muito além.

Eles podem saber se você fez sexo, e até saber quem e quantas pessoas estavam junto. Ao se aproximar da sua boca, conseguem identificar o que você comeu.

Mais do que isso, cachorros sentem cheiro de medo.

“Gerações de crianças foram alertadas para nunca mostrar medo diante de um cão estranho”, diz Horowitz.

Não era à toa. Quando assustados, suamos, e o odor do nosso corpo entrega o pavor. Além disso, a adrenalina é inodora para nós, mas não para bichos de faro aguçado.

O olfato dos animais é tão bom que os cientistas querem utilizá-los na medicina.

Um estudo treinou cães para reconhecer a urina de pacientes com câncer. Os cientistas se assustaram. Os cães aprenderam a “diagnosticar” a doença: só erram 14 vezes em 1.272 tentativas.

Não se sabe direito quais substâncias eles aprenderam a reconhecer, mas alguns cientistas propõem “cães doutores” — pelos estudos feitos, eles acertam mais que muitos doutores humanos.

Fonte: Follha de São Paulo

Curiosidades sobre os gatos

Gato enxerga no escuro?

Gato não consegue ver no escuro total, ao contrário do que se pensa. Mas precisa de muito menos luz do que as pessoas para enxergar. No escuro total, além de contar com o olfato, a audição e o tato, tem a ajuda dos bigodes para não bater a cabeça nem ralar a ponta do nariz.

Como descer de árvores altas

As garras do gato, em forma de gancho, funcionam bem para escalar troncos. Mas deixam de funcionar com o corpo na posição invertida, de descer. Ele não sabe que conseguiria ir para baixo se ficasse na posição de subir e fizesse ré. Quando o gato está em local muito alto e desconhece a técnica (o aprendizado ocorre por observação ou prática), pode entrar em pânico. Daí aquela cena, típica de filmes americanos, em que bombeiros aparecem e resgatam o felino. Para ensinar um gato a descer, podemos colocá-lo num tronco na posição de subir e estimulá-lo a fazer ré com um petisco na ponta de uma varinha.

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Carinho ou demarcação?

Gato gosta de deixar seu cheiro em tudo. Quando se esfrega na gente, ele faz carinho e aproveita para deixar o cheiro dele. A parte que os gatos mais esfregam em nós e em outros gatos é a que fica um pouco abaixo das orelhas, onde a maioria deles tem menos pêlos. Como o cheiro vem da pele, essa área menos protegida é a que melhor transfere o odor.

Borrifos de urina

Em vez de levantar a perna como os cães machos, o gato fica de costas, levanta a cauda e borrifa a urina para trás. Esse comportamento (um dos que os donos mais odeiam) é típico de macho não castrado, mas as fêmeas e os machos castrados também podem adotá-lo.

Disfarce para a dor

É comum o gato não dar sinal quando sofre desconforto ou dor. Ou, então, ficar escondido até que o incômodo passe. Esses disfarces evitam mostrar fraqueza — os demais gatos poderiam se aproveitar da situação e expulsá-lo. Por ser instintivo, o comportamento ocorre mesmo quando não há gato por perto.

Ouvir ratos cantores

Para atrair uma parceira, o rato canta como passarinho, mas em ultra-som (freqüência captada por alguns animais, mas não por seres humanos). Capaz de direcionar as orelhas, o gato descobre em segundos de onde vem a cantoria.

Aprendiz privilegiado

A habilidade para aprender alguns comportamentos pela simples observação é mais acentuada e mais fácil de ser demonstrada no gato do que no cão. Apesar de mais independente que o cão, o gato é capaz de aprender a obedecer a comandos.

Autolimpante

A maioria dos gatos pode passar a vida inteira sem tomar banho e sem apresentar problemas por causa disso! Obsessivo com sua limpeza, o gato procura retirar do pêlo qualquer odor ou sujeira. A exceção fica por conta dos que têm pêlos muito longos. Esses costumam precisar de ajuda, inclusive com banhos e escovação. As pessoas têm o hábito de dar banho em gatos para deixá-los mais cheirosos, retirar pêlos “mortos”, tratá-los de doenças de pele ou, ainda, para controlar a alergia de alguém que convive com eles.

Lixa na língua

Quem já foi lambido por cão pode se assustar ao sentir a textura da língua do gato, áspera como lixa. Uma das funções dessa aspereza é facilitar a limpeza da pelagem e a remoção dos pêlos mais velhos e soltos.

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Maníacos por caça

Gatos passam a vida caçando. Seja em caçadas verdadeiras, seja por meio de brincadeiras. Na maioria das vezes, adotam a técnica do golpe certeiro. Para isso, o gato se aproxima disfarçadamente da presa e espera o momento apropriado. Na caça ao rato, por exemplo, o bote é dado no instante em que a presa quase desaparece atrás de um objeto. Assim, quando ela perceber o que acontece, será tarde demais. Um fiozinho prestes a sumir do campo de visão simula o rabo de um rato. Instintivamente, mesmo que nunca tenha caçado um roedor, o gato pulará para agarrá-lo.

Vomitar bolas de pêlo

Ao se limpar ou ao lamber outro gato, o bichano ingere muitos pêlos e pode ter problemas. A prevenção e o tratamento incluem escovação, banhos e produtos especializados.

Vôo livre

Gatos se jogam ou caem de prédios com bastante freqüência, apesar de preparados para explorar alturas. Não é tentativa de suicídio. Eles querem conhecer outros ambientes. Queda acidental também ocorre, em geral a partir de parapeitos de janelas. Pode ser por um movimento em plena soneca, por um escorregão ou pela perda de equilíbrio ao pular sobre um objeto solto. O curioso é que a partir da altura do sexto andar, o risco de fraturas e de morte não aumenta. Muitos gatos já saíram ilesos de quedas altíssimas.

 fonte: Revista Cães & Cia, n. 328, setembro de 2006

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Aves também são vítimas de estresse

O papagaio Charlie (na foto), do Reino Unido, foi destaque na imprensa internacional com seu casaco de lã. Além de fashion, ele retrata um problema comum em aves: a automutilação. Segundo publicações internacionais, ele foi abandonado, ganhou roupa para evitar o mau hábito, além de se proteger do frio. “Esse comportamento é comum nos psitacídeos. Na maioria dos casos, eles arrancam as penas devido ao estresse, mas existem algumas doenças que podem aumentar o problema, fazendo com que as penas fiquem frágeis e quebradiças”, explica a veterinária Flavia Cruz Agostini, do Hospital do Grupo Pet Center Marginal.

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As aves são animais bem sensíveis. Elas podem ser afetadas por mudanças de ambiente, falta de atenção e carinho, gaiolas inadequadas, chegada de novos membros na casa (como bebês, por exemplo), barulhos (reformas), separações, falta do que fazer, de um companheiro ou do dono, sujeira no poleiro, entre outros fatores. “É difícil, na maioria dos casos, identificar a origem deste tipo de comportamento. Essas situações, no entanto, levam a um quadro de estresse sinalizado pelo arrancar de penas da própria ave ou de seu colega de gaiola, gritos, recusa ou escolha de ingestão de determinados alimentos e apatia, quando ficam recolhidas num cantinho”, elenca.

O que poucos sabem também é que até o hábito de deixar as aves na cozinha pode provocar automutilação. “Aves são animais que não podem e não devem ficar com as penas sujas, com odor, e muitas pessoas as deixam na cozinha, pois é o local de maior movimento em uma casa. Com isso a gorduras dos alimentos podem impregnar nas penas e, ai sim, o animal começa a arrancá-las”, alerta. Outro perigo da cozinha é a intoxicação das aves pelo teflon das panelas. “Elas soltam gases que podem ser tóxicos e levam à morte”, adverte.

Entre as principais doenças que levam a esse tipo de comportamento, há a giardia; como causa irritação na pele, faz com que o animal comece a arrancar as penas. “Outra enfermidade grave é a doença do bico e das penas, que afeta principalmente os psitacídeos exóticos”, destaca Flavia.

Para contornar o mal, os veterinários recorrem primeiramente a uma barreira física para evitar que as aves continuem com o hábito. Também é possível usar medicamentos antidepressivos. Uma medida simples subestimada, porém, que costuma apresentar bons resultados é ocupar esse animal com brinquedos e atrações na gaiola. “Hoje encontramos uma série de brinquedos para aves. É interessante colocar na gaiola mais um poleiro para que elas possam se movimentar, brinquedos coloridos que chamem a atenção e com espelhos, assim elas se veem refletidas e se distraem achando que é um companheiro”, aconselha.

Segundo Flavia, a automutilação deve ser controlada o mais cedo possível. “Esses locais afetados podem virar grande feridas que podem gerar infecções letais”, conclui.

Fonte: Assessoria de imprensa

7 benefícios da convivência com animais

Segundo dados oficiais, mais de 62% dos lares nos Estados Unidos têm um animal de estimação. Desse total, cerca de 78 milhões são cães e 86 milhões são gatos. Os animais proporcionam companhia e afeto a pessoas e famílias, mas estudos recentes revelam que cuidar de um animal também traz benefícios para a saúde.

Robert Szlivka/Creative Commons
Robert Szlivka/Creative Commons

1. Diminuição do risco cardíaco

Segundo um relatório da Associação Americana do Coração, ter um animal reduz o risco de doenças cardíacas. Testes determinaram que uma pessoa que sai para passear com seu cachorro cumpre 54% dos níveis recomendados de exercícios diários, favorecendo o funcionamento do sistema cardiovascular. Nesse sentido, pesquisadores da Universidade de Sydney recomendam que as pessoas caminhem com seus cães no mínimo de 150 minutos por semana. Além de manter o coração saudável, a caminhada melhora a disposição.

2. Redução do estresse

Outros estudos sugerem que acariciar um animal reduz os níveis de estresse. Isso ocorre porque, ao passar a mão pelo corpo do animal, nosso organismo libera oxitocina, um hormônio relacionado ao vínculo emocional. Esse processo gera uma sensação de calma e bem-estar em ambos, homem e animal. Da mesma forma, brincar, passear ou interagir com os bichos ajuda a relaxar e a aliviar a tensão mental, o que conduz diretamente ao próximo item.

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3. Mais disposição

Enquetes revelaram que quem convive com um animal tem mais disposição, e 82% das pessoas entrevistadas declararam que seu cão ou gato as faz sentir melhor quando estão tristes. Quando brincamos com os animais, os níveis de serotonina e dopamina aumentam, enquanto os de cortisol diminuem, segundo um estudo publicado no British Medical Journal.

4. Fortalecimento do sistema imunológico

Pesquisadores da Finlândia comprovaram outros aspectos positivos da convivência com um animal: na infância, eles ajudam a diminuir o desenvolvimento de alergias e/ou asma. Para demonstrar isso, os pesquisadores acompanharam 397 crianças do nascimento até completarem um ano, registrando a frequência da convivência com animais.

Os resultados indicaram que as crianças que mantinham mais contato gozavam de um sistema imunológico mais forte e corriam menos riscos de sofrer de uma doença respiratória infecciosa.

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5. Apoio a diabéticos

Cães podem também podem beneficiar pessoas que sofrem de diabetes. Ocasionalmente, os diabéticos experimentam uma queda do nível de glicose no sangue, mas podem não detectá-la a tempo. No entanto, esses cães podem farejar o odor produzido por essa alteração química e avisar o dono.

Existem até organizações de treinamento de cães para essa finalidade, como a Dogs for Diabetics. Cães treinados podem detectar uma queda no nível de glicose e alertar pacientes diabéticos.

6. Aumento da expectativa de vida

Em geral, a ciência comprova que as pessoas que têm bichos vivem uma vida mais saudável, longa e feliz. Diversas pesquisas estudaram grupos de pacientes que receberam alta de uma unidade coronariana e tinham animais em casa: a taxa de sobrevivência foi maior no primeiro ano.

Para esses pacientes, a ideia de voltar para casa e contar com a companhia e afeto de seus bichos aumentava a sensação de bem-estar, que se traduzia em uma maior expectativa de vida.

7. Aumento da interação social e concentração

De acordo com outros estudos, animais podem ensinar e orientar as crianças que sofrem de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ao criar uma rotina de atividades diárias. Os donos precisam alimentar os animais, banhá-los e levá-los para passear; ocupar-se dessas tarefas pode ajudar as crianças com TDAH a relaxar e a incrementar a interação social, além de aumentar a autoestima.

Um estudo publicado no American Journal of Public Health revelou que a exposição ao ar livre – que ocorre nos passeios com animais de estimação – pode reduzir os sintomas do déficit de atenção nas crianças. Outro benefício consiste em adotar um animal abandonado. Em todo o mundo, instituições e abrigos fazem campanhas para encontrar um novo lar para cães e gatos. É uma forma maravilhosa de se sentir feliz.

Existe melhor remédio para uma criança que passear com seu cachorro no parque?

Por Victoria Bembibre